quarta-feira, 31 de agosto de 2016

RJ: Nova associada: Claudia Nina

CLAUDIA NINA

1) Fale um pouco sobre o começo do seu trabalho com LIJ.
Meu primeiro livro infantil surgiu a partir de um trabalho de final de curso da FGV, o Publishing Management. Eu precisava criar um produto relacionado a qualquer área do mercado editorial. Resolvi entregar um livro editado e publicado. Assim nasceu A barca dos feiosos (Ponteio), com ilustrações de Zeka Cintra, em 2011, hoje sem editora, sobre uma rainha maluca que decide criar uma barca para abolir os feios de seu reino mixuruca. Além de ser divertido, o que para mim é o mais importante, o livro é uma espécie de alegoria da Primeira Guerra; a diversidade, a intolerância e a omissão dos bons são alguns dos conceitos ali submersos. Trabalhar com infantis e juvenis são um estado de graça: as ideias me aparecem a toda a hora e de repente. A barca, por exemplo, foi o resultado de um sonho. Acordei com tudo pronto. Só faltou escrever.

2) Três livros seus para quem não te conhece.
Nina e a lamparina (DSOP),  ilustrado por Cecília Murgel, sobre o medo do escuro, vencedor do kit escolar da cidade de Belo Horizonte. Muitas escolas de diversos cantos do país têm utilizado o livro de formas imprevistas, como um colégio de Goiás, que, do primeiro ao sexto ano, direcionou a obra para uma matéria de empreendedorismo!
A misteriosa mansão do misterioso Senhor Lam (Vieira & Lent), também ilustrado por Cecília Murgel, trata do tema da solidariedade diante de uma tragédia coletiva e foi inspirado nas paisagens deslumbrantes da Patagônia, para onde viajei em 2014.
Meu trabalho mais recente é A Repolheira (Aletria), sobre uma vendedora de repolhos, triste e solitária, em um período mais ou menos localizado no que poderia ser a Idade Média, em um país distante e gélido. As transformações da personagem são a grande surpresa da história, ilustrada pela espanhola Raquel Diaz Reguerra. 

3) Quais os seus planos para os próximos cinco anos?
Pretendo dar continuidade a uma trilogia juvenil. Acabei de finalizar o primeiro, que se chama Amor de longe, e ainda é um original. Uma história que tem como cenário a cidade de Porto Alegre, onde morei nos anos 1980. Os juvenis são um grande desafio, que tenho descoberto com alegria, até por conta da influência das minhas filhas, com 10 e 12 anos, que crescem com meus livros.

Mais informações em http://claudianina.blogspot.com.br.

Foto: Arquivo pessoal

segunda-feira, 29 de agosto de 2016

RJ: Nova associada: Patricia Perez

PATRICIA PEREZ

1) Fale um pouco sobre o começo do seu trabalho com LIJ.
Ser ilustradora profissional e Ilustrar livro infantil sempre foi meu grande sonho. Entrei para o curso de Belas Artes da UFRJ em 2001, e depois de formada, comecei atuar na mesma instituição como designer e ilustradora de peças editoriais (livros, revistas, cartazes), mas ainda faltava a 'cereja do bolo', o livro infantil. Meu trabalho de ilustração de livro infantil é recente, no ano de 2013 meu primeiro livro infantil foi publicado: 'O Sentido do Coração' da autora Lygia Boudoux, estou com mais um projeto com a mesma editora e outro com a Editora Melhoramentos.

2) Três livros seus para quem não te conhece.
O sentido do coração (Cuore, escrito por Lygia Boudoux) – A autora constrói um conto de fadas, usando como referência as tapeçarias medievais A Dama e o Unicórnio, expostas no Museu de Cluny, França. Introduz os cinco sentidos humanos estudados nas aulas de Ciências. E no decorrer da narrativa, descobre-se um sexto sentido: o sentido do coração. Meu trabalho de ilustração segue uma poética tradicional encontrada nos contos de fadas mais famosos.

Estou com outros projetos em fase de produção e não posso comentar sobre eles, mas boas novidades virão. :)

3) Quais os seus planos para os próximos cinco anos?
Ilustrar cada vez mais! E me formar no Mestrado em Artes Visuais na UFRJ, pois acabei de ser aprovada para o programa.

Mais informações em http://www.patiperez.com.

Foto: Patricia Perez

quinta-feira, 25 de agosto de 2016

SP: Fotos do LeituraMAIS: Mediação em Ação

Foi bom demais. A galera compareceu e o assunto foi lindamente abordado com exemplos de mediação de sucesso. A Penélope trouxe a visão do contador de histórias e nos mostrou cases bem sucedidos, o Luis apresentou a ótica do oficineiro e criticou a mediação imposta e unilateral. A Márcia nos falou sobre a preocupação do editor e a sobre as diferentes vozes ouvidas na narrativa. Tudo sob a batuta da excelente mediadora Rosana, que levantou pontos interessantes para a discussão, como, por exemplo, a mediação da Emília quando a Dona Benta contou a história de Dom Quixote. Houve espaço para perguntas e esclarecimentos. Falamos sobre adaptações, sobre a dificuldade de se formar leitores e sobre a busca de soluções. 
Foi completo. Foi lindo. 
Viva a LIJ!









quinta-feira, 18 de agosto de 2016

RJ: Nova associada: Renata Goulart

RENATA GOULART


1) Fale um pouco sobre o começo do seu trabalho com LIJ.
Tive uma infância um tanto solitária, pois morava com a minha família numa chácara no estado do RJ. E minhas irmãs, por serem mais velhas, muitas vezes não tinham os mesmos interesses que eu. Então, os livros eram a minha melhor companhia. Monteiro Lobato e Vicente Guimarães, com a sua inesquecível Coleção Vovô Felício, preenchiam com muita alegria os momentos em que eu não estava na escola.

Segui gostando muito de ler e de escrever. E, em parte por esse motivo, escolhi ser advogada, profissão que amava exercer. 

Com a chegada dos filhos, resgatei meu encantamento pela literatura infantil, pois sempre tive o hábito de ler para eles desde que estavam na minha barriga.

Em 2010 morei em Portugal por alguns meses e, nessa época, minha filha mais velha, então com apenas 2 anos de idade, já amava livros. Dentre os nossos passeios preferidos, estavam idas a bibliotecas e livrarias. E foi a partir daí que surgiu a inspiração para o meu primeiro livro infantil.

2) Três livros seus para quem não te conhece.
Conte-me uma história antes que eu aprenda a ler (Chiado) – O livro conta em versos rimados o amor de Mariana por tudo que diz respeito aos livros, histórias e leitura. Através do livro, também busco chamar a atenção para a importância de se ler para os pequenos, de forma que se tornem adultos leitores. Daí o título.

Tenho outros dois livros escritos aguardando publicação. E um terceiro, em fase de pesquisas, tendo como pano de fundo a história do Brasil.

3) Quais os seus planos para os próximos cinco anos?
Continuar me inspirando para escrever novas histórias. E quando se tem crianças pequenas em casa, inspiração é o que não falta! Continuar estudando e aprimorando a escrita. E também, claro, publicar meus livros infantis. 

Também penso em desenvolver nos próximos anos um projeto de incentivo e conscientização para que os pais leiam mais para os seus filhos.

terça-feira, 9 de agosto de 2016

SP: LeituraMAIS - 1º Encontro


Mais que um projeto, o LeituraMAIS é um movimento, uma tentativa de agitação cultural. A proposta é reunir autores, educadores e interessados em literatura dedicada à infância e à juventude para debater temas que abrangem as várias vertentes da Leitura Literária.

1º Encontro LeituraMAIS

23 de agosto de 2016 (terça-feira), das 19h00 às 21h00 – Mezanino do SESI – Av. Paulista

Mesa “Mediação em Ação” – Debate entre autores e mediadores de leitura, abordando:
* A importância da mediação de leitura entre crianças e jovens
* Dicas e técnicas para uma eficaz mediação
* Especificidade de trabalhos em sala de aula, bibliotecas, feiras do livro...

Público visado: professores, bibliotecários, autores, pais e demais interessados em literatura.

Participantes da mesa: Márcia Leite, Penélope Martins e Luiz Bras. Mediadora: Rosana Rios

Márcia Leite escreve para crianças e jovens há mais de 25 anos, atuando na área educacional, principalmente voltada para Línguas e Ensino de Literatura. De 2011 em diante, Márcia também tem se dedicado ao trabalho de edição no selo Pulo do Gato, com especial enfoque para livros para leitores em formação e formadores de leitores. Tanto como autora quanto como editora, Márcia tem recebido reconhecimentos importantes como os Prêmios Nestlé de Literatura Brasileira, Açorianos e selo Altamente Recomendável da FNLIJ, além de duas indicações ao Jabuti na categoria Literatura Infantil.

Penélope Martins, inicialmente atuante na advocacia, com especialização em direitos humanos, dedicou-se ao trabalho de narradora de histórias a partir de2005, desenvolvendo próprios com foco em cidadania e desenvolvimento humano. Posteriormente, abarcou projetos maiores de narração criando diálogos entre Brasil e Portugal: seu Projeto Mar de Palavras traz um olhar para a contemporânea literatura para infância em Língua Portuguesa. Desde 2011 também se dedica à escrita de literatura para infância, com títulos que englobam prosa e poesia.

Luiz Bras nasceu em 1968, em Cobra Norato, pequena cidade da mítica Terra Brasilis. É escritor e coordenador de oficinas de criação literária. Na infância, ouvia vozes misteriosas que lhe contavam histórias secretas. Principais romances: Babel Hotel (finalista do prêmio Jabuti), Sonho, sombras e super-heróis, Sozinho no deserto extremo e Distrito federal. Pela SESI-SP Editora publicou: Ventania Brava, Vítor, o invisível, entre outros.

Rosana Rios é arte-educadora e foi roteirista de programas infantis na TV por 11 anos. Desde 1988 publica obras para crianças e jovens, tendo alcançado a marca de 150 títulos publicados e recebido premiações como o Prêmio Cidade de Belo Horizonte, o Nestlé de Literatura, duas indicações ao Jabuti e várias distinções da FNLIJ, inclusive o Prêmio Orígenes Lessa – Melhor Livro para o Jovem, em 2016. É pesquisadora de Mitologia e Contos de Fadas e membro do Conselho da AEILIJ.

SP: LeituraMAIS - Release


Descrição:
Mais que um mero projeto, o LeituraMAIS é um movimento da AEILIJ – Associação de Escritores e Ilustradores de Literatura Infantil e Juvenil –, para uma tentativa de agitação cultural.

Nossa proposta é realizar pelo Brasil muitos encontros com autores, educadores, pais, e demais interessados em Literatura para a infância e a juventude, aproveitando parcerias já existentes e criando novas, e marcar a ideia: sem leitura não há cultura. O movimento, embora ambicioso, pode começar modestamente, agregando os membros da AEILIJ de todas as regionais e trazendo aos eventos convidados indicados pelos parceiros, desde que haja afinidade com nossos objetivos.

Objetivos:
* Promover, divulgar e pensar a LEITURA LITERÁRIA.
* Estimular o debate sobre os muitos temas ligados à grande questão da LEITURA.
* Expandir os horizontes da LEITURA para outras plataformas, como áudio, vídeo, imagem.
* Colaborar para a formação/capacitação de mediadores de leitura, dentro e fora da escola.
* Recuperar e compreender a abrangência das tradições orais, acervo de histórias.
* Estimular a produção de material escrito sobre os temas abordados.

Estratégia: criação e desenvolvimento de eventos periódicos:
1 → Encontros de profissionais do Livro: escritores, ilustradores, editores, livreiros, narradores, mediadores de leitura, agentes pioneiros em ações de Leitura...
2 → Debates sobre temas importantes relacionados à questão da Leitura.
3 → Palestras/Mesas – foco na capacitação de mediadores de leitura/ professores/ bibliotecários.
4 → Oficinas – de Texto / Ilustração / Design / Narração de histórias etc.
5 → Tardes de autógrafos em livrarias, colégios e outros espaços que nos acolham para venda de livros, leituras de trechos etc.

Acreditamos que é preciso difundir ainda mais a importância da LEITURA e marcar nossa atuação como artistas e pensadores da Palavra e da Imagem, junto à sociedade, ao mundo editorial e às instituições de educação, para a maior valorização dos profissionais da área.

LeituraMAIS – pela valorização do Livro e do Autor de LIJ!