segunda-feira, 12 de dezembro de 2016

RJ: Confraternização de fim de ano

A AEILIJ – RJ convida os associados para uma confraternização de fim de ano!

Apesar do ano difícil, é hora de comemorar as conquistas e celebrar a amizade e a literatura infantil e juvenil. Vamos colocar o papo em dia e pensar em 2017 e, quem sabe, começar alguma parceria ou projeto? O que não falta é gente talentosa!

Será organizado um amigo oculto literário, então leve um livro de presente para a brincadeira ;)
Leve também algo para beber ou comer. 

Local: Federação das Academias de Letras e Artes do Rio de Janeiro (FALARJ)
Endereço: Rua Teixeira de Freitas, nº 5 sala 303 – Passeio/RJ
Data e horário: 20/12/2016, de 16h às 19h

quarta-feira, 23 de novembro de 2016

RJ: AEILIJ na LER



A AEILIJ estará presente no primeiro LER - Salão Carioca do Livro! 

Além de uma edição muito interessante do LeituraMAIS (uma conversa sobre adaptações na LIJ com Simone Bibian e Marcelo Pimentel, intermediados pela Sandra Pina), nossa Expo será um dos destaques, mostrando a arte dos nossos ilustradores para cariocas e turistas.

O evento é gratuito e engloba todos os gêneros literários. Vamos prestigiar a mesa da AEILIJ para marcar nossa presença, firmar a importância da literatura para crianças e jovens e, com isso, tentar ampliar os espaços da LIJ no ano que vem. Talvez até com a sugestão de nomes para a programação.

Contamos com vocês!

SP: Fotos e filme do 3º LeituraMAIS de SP

O encontro foi um sucesso! Casa cheia e altos papos!


Foto de Gil Vieira Sales.

sábado, 5 de novembro de 2016

RJ: AEILIJ na FLUPP



A Flupp é um dos eventos culturais itinerantes mais esperados do ano.

O objetivo da feira literária das periferias é levar arte e cultura para todos os cantos do Rio de Janeiro. Já esteve nos morros da Babilônia e Chapéu Mangueira no Leme (2015), na Mangueira (2014), em Vigário Geral (2013) e no Morro dos Prazeres em Santa Teresa (2012).

Dessa vez a Flupp chega na Cidade de Deus e contará com 10 generosos autores da AEILIJ em sua programação infantil. Palmas para eles e em especial para a Thais Linhares, que assumiu esse projeto de corpo e alma.

Vamos espalhar essa notícia! Compartilhe esse post! Nossa meta é encher as tendas e os espaços de crianças. Quem conhecer professores e moradores da região, os convide. Tenho certeza de que gostarão muito das surpresas que nossos autores prepararam para eles.
Simbora, povo!

E viva a LIJ!

Acompanhe nossas atividades e confirme sua participação aqui no link do evento "AEILIJ na Flupp":
https://www.facebook.com/events/1265793553462255/
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A programação de nossos autores será na

TENDA PEQUENAS EPIFANIAS

DIA 12 DE NOVEMBRO
14h00
Contação de historias
com Cristina Villaça e Flávio Dana. Contação de historias com Cristina Villaça e Flávio Dana.
15h00
Oficina de arte
com o ilustrador Felipe Campos
Colocar no papel as cores do seu manifesto na Roda de Arte com os ilustradores!

DIA 13 DE NOVEMBRO
14h00
Contação de histórias
com Andrea Viviana Taubman e Maurício Veneza. Contação de histórias com Andrea Viviana Taubman e Maurício Veneza.
15h00
Oficina de Pintura Pré-Histórica
com o ilustrador JP Veiga
Ocupar e se encantar! Chama a criançada pra ouvir histórias contadas pelos próprios autores dos livros e na sequência colocar no papel as cores do seu manifesto na Roda de Arte com os ilustradores!

FLUPP ZINE – FEIRA E OFICINA DE FANZINES
16h00
com Hannah23, Tavarez Periferia, Carlos D, João Paulo Cabrera, Guilherme de Sousa, Thais Leal, Patrícia Melo, Fábio Maciel, Rosalina Brito.

FLUPP 2016
8 a 13 de novembro
Endereço: Rua Edgard Werneck, 1565 - Jacarepaguá
Praça da Cidade de Deus (Praça Padre Júlio Groten)
Programação completa: http://flupp.net.br/programacao/?cat=flupp-parque

terça-feira, 1 de novembro de 2016

SP: LeituraMAIS - 3º encontro em São Paulo


LeituraMAIS - Contos de Fadas e Folclore

Uma parceria entre o SESI-SP e a Associação de Escritores e Ilustradores de Literatura Infantil e Juvenil – AEILIJ que promove a série de três encontros com convidados especialistas. No terceiro encontro, os nossos convidados irão discutir a literatura como herdeira dos mitos e contos de fadas, o texto e intertexto na leitura dos contos populares, e as propostas para fruição da leitura de contos folclóricos com crianças e jovens.

Público-alvo: professores, bibliotecários, autores, pais e demais interessados em literatura.

Mesa de debate, 120 min
Coordenação: Penélope Martins | Curadoria: Rosana Rios | Palestrantes: Marco Haurélio, Ilan Brenman e Silvia Oberg



Marco Haurélio (1974) nascido em Ponta da Serra, na Bahia, desde cedo travou contato com a cultura espontânea e com as histórias tradicionais narradas pela avó Luzia. Dessa experiência nasceram os livros Contos folclóricos brasileiros (2010), Contos e Fábulas do Brasil (2011) e Lá detrás daquela serra (2013). Cursou Letras na Universidade do Estado da Bahia - UNEB, Campus VI - Caetité. Coordenador, pela editora Nova Alexandria, da Coleção Clássicos em Cordel, para a qual adaptou O Conde de Monte Cristo, de Alexandre Dumas, que lhe rendeu Prêmio Mais Cultura de Literatura de Cordel 2010, do Ministério da Cultura. É colaborador do Centro de Estudos Ataíde Oliveira, da Universidade do Algarve, Faro, Portugal. Desde 2010, é curador do tradicional Cordel da Cortez. Marco já representou o Brasil no Encontro Internacional de Poetas, ocorrido em Assunción, Paraguai. Vários de seus livros foram selecionados por programas de governo, como o PNBE, do Ministério da Educação, Apoio ao Saber e Salas de Leitura, do Estado de São Paulo, Minha Biblioteca, da prefeitura paulistana, Leitura para a Cidadania (Paulus Editora), Itaú Social e para composição do acervo da Biblioteca Nacional. No momento, atua como consultor e autor dos cordéis da telenovela Velho Chico, da Rede Globo de Televisão.


Ilan Brenman (1973) nasceu em Israel e se mudou, ainda garoto, para São Paulo. Desde cedo, descobriu sua habilidade para encantar crianças e adultos contando histórias e atualmente é um dos autores mais reconhecidos por seu trabalho na literatura para infância. É psicólogo formado pela Pontifícia Universidade Católica - PUC São Paulo, mestre e doutor em Educação pela Universidade de São Paulo. Atuou na Fundação Abrinq formando educadores, também como consultor em diversos projetos para formação de leitores e humanização hospitalar. Publicou mais de 60 títulos de literatura para infância; tem diversos títulos que receberam selo de ‘altamente recomendável’ pela Fundação Nacional do Livro Infanto Juvenil, por onde recebeu três prêmios pelos livros O Alvo, 14 Pérolas da Índia, e Telefone Sem Fio. Seus livros também estão presentes em outros países, como França, Bélgica, China, Coreia. Brenman compartilha suas reflexões em sua coluna da Revista Crescer, mensalmente, e nos dois boletins semanais sobre literatura e educação na Rádio CBN.


Silvia Oberg (1956) graduada em Letras Pontifícia Universidade Católica - PUC Campinas e doutorada em Ciência da Informação pela Escola de Comunicação e Artes – ECA da UniversidadeSão Paulo – USP, com pesquisa na área de Literatura, Leitura, Cultura e Educação.Trabalhou na Biblioteca Moneiro Lobato (Secretaria Municipal de Cultura de São Paulo), integrando a equipe responsável pela Bibliografia Brasileira de Literatura Infantil e Juvenil, publicação que documenta e resenha a produção editorial na área de literatura para crianças e jovens. Foi jurada em diferentes edições do Prêmio Barco a Vapor de Literatura Infantil e Juvenil, coordenadora do Prêmio Saraiva de Literatura Infantil e Juvenil, além de colaboradora da Revista Emília, Revista Crescer e da Revista Nova Escola, com coluna mensal dedicada à literatura juvenil. Professora colaboradora da disciplina Livros Infantis e Juvenis, do curso de Editoração da Escola de Comunicações e Artes da USP.


Rosana Rios (1955) é arte-educadora e foi roteirista de programas infantis na TV por 11 anos. Desde 1988 publica obras para crianças e jovens, tendo alcançado a marca de 150 títulos publicados e recebido várias premiações, como o Prêmio Cidade de Belo Horizonte, o Nestlé de Literatura, duas indicações ao Jabuti com obras juvenis e várias distinções da Fundação Nacional do Livro Infantil e Juvenil - FNLIJ, como o Prêmio Orígenes Lessa de Melhor Livro para o Jovem, em 2016. É pesquisadora de Mitologia e Contos de Fadas e membro do Conselho da AEILIJ.


Penélope Martins, autora com títulos publicados em prosa e poesia, e que também carrega bagagem como advogada especializada em direitos humanos, dedicou-se ao trabalho de narradora de histórias a partir de 2005, desenvolvendo próprios com foco em cidadania e desenvolvimento humano; posteriormente idealizadora de projetos maiores de narração com intuito de criar diálogos entre países de língua portuguesa (Projeto Mar de Palavras).

quinta-feira, 27 de outubro de 2016

RS: LeituraMAIS na Feira de Porto Alegre


A AEILIJ convida todos para assistirem a mesa "Leitura e formação de leitores: Vamos encarar o desafio?" que acontecerá no dia 08/11, durante a 62ª Feira do Livro de Porto Alegre. O terceiro evento com o selo LeituraMAIS (os dois primeiros foram realizados em São Paulo em parceria com o SESI-SP) vai debater o papel do autor, do contador de histórias, do oficineiro e dos demais mediadores na formação de leitores. O que devemos fazer para ampliar o público leitor? Como isso é feito fora do dos centros mais populosos do país? Qual a importância da linguagem utilizada?

Os convidados da mesa são:

Helô Bacichette nasceu e reside em Caxias do Sul/RS. Professora, com formação em Letras e Especialização em Educação do Movimento pela UCS. Escreve, conta histórias, coordena cursos e realiza oficinas para professores e adolescentes. Integrou a equipe de coordenação da Feira do Livro, PPEL- Programa Permanente de Estímulo à Leitura e Proler Caxias, de 2001 a 2008. Integra a equipe do Departamento do Livro e da Leitura de Caxias do Sul.

Rogerio Andrade Barbosa é professor, escritor, contador de histórias e ex-voluntário das Nações Unidas na Guiné-Bissau, África. Graduou-se em Letras pela Universidade Federal Fluminense e fez Pós-Graduação em Literatura Infantil na UFRJ. Trabalha com histórias do folclore brasileiro, na área de Literatura Afro-Brasileira e Africana e em programas de incentivo à leitura proferindo palestras e dinamizando oficinas.

Penélope Martins, inicialmente atuante na advocacia, com especialização em direitos humanos, dedicou-se ao trabalho de narradora de histórias a partir de 2005. Posteriormente, abarcou projetos maiores de narração criando diálogos entre Brasil e Portugal: seu Projeto Mar de Palavras traz um olhar para a contemporânea literatura para infância em Língua Portuguesa. Desde 2011 também se dedica à escrita de literatura para infância, com títulos que englobam prosa e poesia.

Celso Sisto é escritor, ilustrador, contador de histórias, ator, arte-educador, crítico de literatura infantil e juvenil, especialista em literatura infantil e juvenil, pela Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), Mestre em Literatura Brasileira pela Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC), Doutor em Teoria da Literatura pela Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul (PUC-RS) e responsável pela formação de inúmeros grupos de contadores de histórias espalhados pelo país.

Marilia Pirillo é gaúcha de Porto Alegre. Formada em Publicidade e Propaganda, começou a carreira trabalhando com projeto gráfico, editoração e ilustração publicitária e editorial. Seus primeiros trabalhos de ilustração foram para revistas de atividades para crianças. Em 2004, mudou-se para o Rio de Janeiro e passou a se dedicar exclusivamente à criação de textos e imagens para livros voltados às crianças e aos jovens leitores.

Imperdível, não é? Só tem fera! E quer saber o melhor? O evento é gratuito. Aparece lá! Eu estarei na plateia!

BR: Material para o Anuário 2017 (produção 2016)


Prezado colega Aeilijiano:

Já começamos a preparar o Anuário 2017 (produção 2016) da AEILIJ. 

Precisamos que você envie as capas dos seus livros lançados em 2016 (somente livros que tenham 2016 em suas fichas técnicas!). Por favor, não me peça para encaixar lançamentos anteriores.

Se puder deixar a capa com 950 pixels de altura, já me ajudará um bocado.

Junto com a capa, precisaremos da sinopse de até 500 caracteres (caso a capa seja horizontal ou quadrada, manter até 300 caracteres), autoria de texto e ilustrações, editora, ISBN, formato (tamanho em centímetros: largura x altura) e número de páginas.

Podem participar do Anuário os associados ativos e inativos. Mesmo quem estiver devendo anuidade(s), poderá ser incluído.

A entrega das capas e das informações deverá ser feita até o dia 15 de dezembro. 

O Anuário 2017 da AEILIJ sairá em janeiro de 2017 no formato de revista eletrônica no ISSUU. É possível imprimir depois.

Peço que envie o material para o meu hotmail em oalexgomes @ hotmail . com.

Quem puder facilitar a minha vida e não deixar para última hora, eu agradeço.

Nossos anuários são um sucesso. Vamos manter assim!

Um abraço e viva a LIJ!

Alexandre de Castro Gomes
Presidente da AEILIJ

SP: A narração de história encanta para a leitura?


Quem não esteve presente ao segundo encontro do LeituraMAIS, parceria da AEILIJ com o SESI-SP, pode agora acompanhar o vídeo da conversa.

Nossos agradecimentos para Penélope Martins, Susana Ventura, Roberta Asse, Daniel Munduruku, Rosana Rios e SESI-SP por tornarem o evento o sucesso que foi.



Foto de Ricardo Ramos Filho.

terça-feira, 11 de outubro de 2016

RJ: Nova associada: Cecilia Botana

CECILIA BOTANA

1) Fale um pouco sobre o começo do seu trabalho com LIJ.
Meu começo como escritora foi muito gradativo, já que, apesar de escrever muito desde criança, sobretudo poesia, eu nunca tinha pensado ou manifestado desejo de ser escritora (Hoje vejo que isso foi falta de orientação, pois segui a carreira docente – estudando Letras, é verdade – que era o exemplo que tinha em casa – minha mãe era professora). Na adolescência e durante parte da minha juventude, escrevi muito pouco, só em casos pontuais, movida por alguma questão. Assim, em Buenos Aires segui a carreira de Letras e, já no Rio de Janeiro (cheguei em 1996), fiz o Mestrado em Linguística Aplicada, uma Especialização em Tradução e outra em Produção Editorial. Aos poucos, fui me aproximando do mundo dos livros. Além do mais, em paralelo a esses estudos, eu fazia cursos na Estação das Letras de Poesia e Literatura Infantil, algo que estava pendente em minha vida já fazia muito tempo, pois o bichinho da escrita nunca me abandonara. E é interessante pensar agora que, quando morava em Buenos Aires, por várias vezes procurei informação para estudar Literatura Infantil, sem saber muito bem por quê.
O fato é que a Docência e a Tradução não me deram a realização pessoal que todo ser humano procura. Quando fiz Produção Editorial me aproximei mais do meu verdadeiro caminho que, graças a Deus, entendi que era escrever. Uma coisa que adoro fazer! Escrever para crianças não é algo que eu procurei, mas algo que veio naturalmente. Não consigo fazer contos para adultos, por exemplo. Já tentei e não ficaram bons. Quanto à poesia, quando escrevo poemas infantis faço meu o pensamento de Mario Quintana: “a criança que brinca e o poeta que faz um poema estão ambos na mesma idade mágica”. Então o que faço é me esforçar em não crescer para não perder o frescor que um surpreendente jogo de palavras pode trazer. Um jogo de palavras bem jogado é a Beleza em sua plenitude. E a idade das crianças e dos poetas – eu acrescentaria – é também a idade da Beleza. Eu adoro brincar, adoro ser criança e acho que o mundo precisa de mais beleza.

2) Três livros seus para quem não te conhece.
Marina de água doce e Livro-herói (Editora K2Elles) são meu primeiro e meu segundo livro, respectivamente. Eles reúnem poemas infantis bem líricos, voltados ao universo da criança, e que se focam no prazer de ler e de escrever. O segundo livro é, claramente, uma homenagem ao livro, como objeto de afeto.
O terceiro livro, que vou lançar agora, no dia 16 de outubro, na Livraria Blooks, é Lindo de se olhar (Editora Bambolê) e é meu primeiro conto. Nele uma criança fica assustada diante da presença de uma figura monstruosa, que por sua vez também fica assustada com a presença do menino.
Tive sorte de contar com ilustradores bem talentosos. Neste, que vou lançar agora, a ilustradora foi Tânia Ricci, já no primeiro foi Fabio Campos e, no segundo, Zuza Amaro.

3) Quais os seus planos para os próximos cinco anos?
Bem, o que mais quero é continuar publicando meus livros. Cada tentativa de publicação de um livro é como escrever uma nova história: tem um começo, um meio e um fim. Portanto, estamos sempre iniciando uma nova empreitada. O que quero é continuar escrevendo, continuar publicando, continuar sem desistir, aqui no Brasil e, claro, um desejo que espero concretizar nestes próximos cinco anos, é ver minhas obras publicadas em países hispânicos e, especialmente, no meu pais, Argentina. Tenho material escrito em espanhol que quero muito ver publicado. 

Mais informações em www.facebook.com/pulandodepoesia

Foto: Arquivo pessoal

sexta-feira, 30 de setembro de 2016

SP: LeituraMAIS - 2º Encontro




2º Encontro LeituraMAIS

25 de outubro de 2016 (terça-feira), das 19h00 às 21h00 – Mezanino do SESI – Av. Paulista

Mesa “A narração de história encanta para a leitura?” – Debate entre autores e mediadores de leitura, abordando:
* Narração de histórias
* Tradição oral e o objeto livro
* A necessidade humana de expressão
* Diálogos possíveis; objetivos e estratégias que conduzem o trabalho do narrador.

Público visado: professores, bibliotecários, autores, pais e demais interessados em literatura.

Participantes da mesa: Roberta Asse, Susana Ventura e Daniel Munduruku. Mediadora: Penélope Martins

ENTRADA GRATUITA - RESERVAS ANTECIPADAS (Leia o banner para saber como proceder.)

quinta-feira, 22 de setembro de 2016

PR: Terceira Blitz Literária da AEILIJ-PR

Em 22 de setembro/16, os autores Gustavo Vazquez Ramos e Maria Carolina Pereira Jorge, estiveram na Escola Municipal Albert Schweitzer, na Cidade Industrial de Curitiba.Gustavo conversou com três turmas da oitava série, relatando como iniciou sua carreira literária e o trabalho necessário para lidar com artes em geral. Abordou a literatura de terror, tema que os alunos tiveram maior interesse, na semana da literatura daquela escola. A Carol e o Gustavo falaram depois para quatro turmas da sexta série. A Carol despertou o interesse de todos, conversando sobre estilos de ilustração. Agradecemos a todos os professores que ajudaram, principalmente a Professsora Liliani Rosa, que fez o convite.






quarta-feira, 14 de setembro de 2016

PR: Primeira e segunda Blitzes Literárias, com Juliana Bumbeer

Em 14 de setembro/16, foi a vez da outra turminha do Cmei Campo Largo receber a visita
da Juliana Bumbeer, para contar histórias e cantar para as crianças, numa ação de incentivo à leitura.




Juliana Bumbeer foi ao Cmei Campo Largo em 30/08/16, para contar histórias.
Tarde divertida e maravilhosa, com os pequenos leitores e ilustradores.




terça-feira, 13 de setembro de 2016

SP: Nova associada: Silvana Salerno

SILVANA SALERNO

1) Fale um pouco sobre o começo do seu trabalho com LIJ.
A magia da literatura sempre fez parte do meu universo. Desde pequena, adorava inventar histórias e lia muito, de modo que o mundo da imaginação permeou minha infância e continua permeando minha vida. Tenho 20 livros publicados – 19 no Brasil e um no Chile – e estou sempre em contato com a criançada. Hoje mesmo inaugurei a VIII Semana de Literatura da EMEF Maria Berenice para falar com as crianças do segundo ano que leram África: Contos do rio, da selva e da savana. Uma alegria daquelas! Escrevo obras da imaginação e da emoção, como Serelepe: A história da amizade entre um menino e um esquilo. Como o nome diz, trata da amizade, da dificuldade de entrosamento para quem muda de cidade e de escola, e de acolhimento. Curto muito as mitologias. Escrevi A saga de Hércules para contar a vida desse grande herói desde o seu nascimento e fiz as adaptações A Ilíada e a Guerra de Troia e A Odisseia. Eu me tornei escritora meio sem pensar, foi acontecendo. As artes são muito fortes na minha vida: fui dançarina, participei de um ateliê de artes por 7 anos, curto música, cinema e teatro e incorporo isso nos meus livros. A arte é a linguagem da criança e é a minha linguagem.

2) Três livros seus para quem não te conhece.
1. Viagem pelo Brasil em 52 histórias (Cia. das Letrinhas) - Meu livro mais premiado, traz os recontos da literatura oral e histórias que criei para mitos como a bruxa de Santa Catarina, a princesa que foi encantada em Jericoacoara, Iemanjá, o saci, o capeta etc.
2. Qual é o seu Norte? (Cia. das Letrinhas) - Almanaque com histórias da Amazônia é composto de histórias pouco conhecidas, que coletei no oeste do Amazonas, no Amapá e Pará do índios ticuna, oiampi... Criei uma história para falar sobre a vida dos ribeirinhos que ainda dependem do regatão, escrevi sobre a vida do Chico Mendes e das comunidades que vivendo da floresta sem desmatá-la e de toda a magnífica diversidade da floresta. Este livro é minha declaração de amor à Amazônia.
3. Histórias da América Latina (Planeta) - Uma história para cada um dos 21 países e um ilustrador diferente para cada uma, um resultado muito bom! Viajei muito, ouvi muitas histórias e pesquisei bastante antes de escrever, começando pela Argentina e terminando no México, passando por Cuba e Haiti. Universos diferentes e semelhantes ao mesmo tempo, pois a emoção é a mesma.  

3) Quais os seus planos para os próximos cinco anos?
Escrever muito! Tenho em rascunho vários livros para concluir – livros do mundo da imaginação e da magia. Alguns estão quase concluídos, outros devem ser publicados em 2017. Adoro escrever, interagir com o leitor, dialogar com ele. Os livros que escrevo são para a criança mas não são infantilizados, têm linguagem normal, e podem ser lidos por qualquer idade. Escrevo livros que o adulto pode ler – como acontece – e curtir. E os ilustradores são grandes parceiros que enriquecem incrivelmente a obra, conversando esteticamente com o texto.


Foto: Diego Rodrigues

quarta-feira, 31 de agosto de 2016

RJ: Nova associada: Claudia Nina

CLAUDIA NINA

1) Fale um pouco sobre o começo do seu trabalho com LIJ.
Meu primeiro livro infantil surgiu a partir de um trabalho de final de curso da FGV, o Publishing Management. Eu precisava criar um produto relacionado a qualquer área do mercado editorial. Resolvi entregar um livro editado e publicado. Assim nasceu A barca dos feiosos (Ponteio), com ilustrações de Zeka Cintra, em 2011, hoje sem editora, sobre uma rainha maluca que decide criar uma barca para abolir os feios de seu reino mixuruca. Além de ser divertido, o que para mim é o mais importante, o livro é uma espécie de alegoria da Primeira Guerra; a diversidade, a intolerância e a omissão dos bons são alguns dos conceitos ali submersos. Trabalhar com infantis e juvenis são um estado de graça: as ideias me aparecem a toda a hora e de repente. A barca, por exemplo, foi o resultado de um sonho. Acordei com tudo pronto. Só faltou escrever.

2) Três livros seus para quem não te conhece.
Nina e a lamparina (DSOP),  ilustrado por Cecília Murgel, sobre o medo do escuro, vencedor do kit escolar da cidade de Belo Horizonte. Muitas escolas de diversos cantos do país têm utilizado o livro de formas imprevistas, como um colégio de Goiás, que, do primeiro ao sexto ano, direcionou a obra para uma matéria de empreendedorismo!
A misteriosa mansão do misterioso Senhor Lam (Vieira & Lent), também ilustrado por Cecília Murgel, trata do tema da solidariedade diante de uma tragédia coletiva e foi inspirado nas paisagens deslumbrantes da Patagônia, para onde viajei em 2014.
Meu trabalho mais recente é A Repolheira (Aletria), sobre uma vendedora de repolhos, triste e solitária, em um período mais ou menos localizado no que poderia ser a Idade Média, em um país distante e gélido. As transformações da personagem são a grande surpresa da história, ilustrada pela espanhola Raquel Diaz Reguerra. 

3) Quais os seus planos para os próximos cinco anos?
Pretendo dar continuidade a uma trilogia juvenil. Acabei de finalizar o primeiro, que se chama Amor de longe, e ainda é um original. Uma história que tem como cenário a cidade de Porto Alegre, onde morei nos anos 1980. Os juvenis são um grande desafio, que tenho descoberto com alegria, até por conta da influência das minhas filhas, com 10 e 12 anos, que crescem com meus livros.

Mais informações em http://claudianina.blogspot.com.br.

Foto: Arquivo pessoal

segunda-feira, 29 de agosto de 2016

RJ: Nova associada: Patricia Perez

PATRICIA PEREZ

1) Fale um pouco sobre o começo do seu trabalho com LIJ.
Ser ilustradora profissional e Ilustrar livro infantil sempre foi meu grande sonho. Entrei para o curso de Belas Artes da UFRJ em 2001, e depois de formada, comecei atuar na mesma instituição como designer e ilustradora de peças editoriais (livros, revistas, cartazes), mas ainda faltava a 'cereja do bolo', o livro infantil. Meu trabalho de ilustração de livro infantil é recente, no ano de 2013 meu primeiro livro infantil foi publicado: 'O Sentido do Coração' da autora Lygia Boudoux, estou com mais um projeto com a mesma editora e outro com a Editora Melhoramentos.

2) Três livros seus para quem não te conhece.
O sentido do coração (Cuore, escrito por Lygia Boudoux) – A autora constrói um conto de fadas, usando como referência as tapeçarias medievais A Dama e o Unicórnio, expostas no Museu de Cluny, França. Introduz os cinco sentidos humanos estudados nas aulas de Ciências. E no decorrer da narrativa, descobre-se um sexto sentido: o sentido do coração. Meu trabalho de ilustração segue uma poética tradicional encontrada nos contos de fadas mais famosos.

Estou com outros projetos em fase de produção e não posso comentar sobre eles, mas boas novidades virão. :)

3) Quais os seus planos para os próximos cinco anos?
Ilustrar cada vez mais! E me formar no Mestrado em Artes Visuais na UFRJ, pois acabei de ser aprovada para o programa.

Mais informações em http://www.patiperez.com.

Foto: Patricia Perez

quinta-feira, 25 de agosto de 2016

SP: Fotos do LeituraMAIS: Mediação em Ação

Foi bom demais. A galera compareceu e o assunto foi lindamente abordado com exemplos de mediação de sucesso. A Penélope trouxe a visão do contador de histórias e nos mostrou cases bem sucedidos, o Luis apresentou a ótica do oficineiro e criticou a mediação imposta e unilateral. A Márcia nos falou sobre a preocupação do editor e a sobre as diferentes vozes ouvidas na narrativa. Tudo sob a batuta da excelente mediadora Rosana, que levantou pontos interessantes para a discussão, como, por exemplo, a mediação da Emília quando a Dona Benta contou a história de Dom Quixote. Houve espaço para perguntas e esclarecimentos. Falamos sobre adaptações, sobre a dificuldade de se formar leitores e sobre a busca de soluções. 
Foi completo. Foi lindo. 
Viva a LIJ!









quinta-feira, 18 de agosto de 2016

RJ: Nova associada: Renata Goulart

RENATA GOULART


1) Fale um pouco sobre o começo do seu trabalho com LIJ.
Tive uma infância um tanto solitária, pois morava com a minha família numa chácara no estado do RJ. E minhas irmãs, por serem mais velhas, muitas vezes não tinham os mesmos interesses que eu. Então, os livros eram a minha melhor companhia. Monteiro Lobato e Vicente Guimarães, com a sua inesquecível Coleção Vovô Felício, preenchiam com muita alegria os momentos em que eu não estava na escola.

Segui gostando muito de ler e de escrever. E, em parte por esse motivo, escolhi ser advogada, profissão que amava exercer. 

Com a chegada dos filhos, resgatei meu encantamento pela literatura infantil, pois sempre tive o hábito de ler para eles desde que estavam na minha barriga.

Em 2010 morei em Portugal por alguns meses e, nessa época, minha filha mais velha, então com apenas 2 anos de idade, já amava livros. Dentre os nossos passeios preferidos, estavam idas a bibliotecas e livrarias. E foi a partir daí que surgiu a inspiração para o meu primeiro livro infantil.

2) Três livros seus para quem não te conhece.
Conte-me uma história antes que eu aprenda a ler (Chiado) – O livro conta em versos rimados o amor de Mariana por tudo que diz respeito aos livros, histórias e leitura. Através do livro, também busco chamar a atenção para a importância de se ler para os pequenos, de forma que se tornem adultos leitores. Daí o título.

Tenho outros dois livros escritos aguardando publicação. E um terceiro, em fase de pesquisas, tendo como pano de fundo a história do Brasil.

3) Quais os seus planos para os próximos cinco anos?
Continuar me inspirando para escrever novas histórias. E quando se tem crianças pequenas em casa, inspiração é o que não falta! Continuar estudando e aprimorando a escrita. E também, claro, publicar meus livros infantis. 

Também penso em desenvolver nos próximos anos um projeto de incentivo e conscientização para que os pais leiam mais para os seus filhos.

terça-feira, 9 de agosto de 2016

SP: LeituraMAIS - 1º Encontro


Mais que um projeto, o LeituraMAIS é um movimento, uma tentativa de agitação cultural. A proposta é reunir autores, educadores e interessados em literatura dedicada à infância e à juventude para debater temas que abrangem as várias vertentes da Leitura Literária.

1º Encontro LeituraMAIS

23 de agosto de 2016 (terça-feira), das 19h00 às 21h00 – Mezanino do SESI – Av. Paulista

Mesa “Mediação em Ação” – Debate entre autores e mediadores de leitura, abordando:
* A importância da mediação de leitura entre crianças e jovens
* Dicas e técnicas para uma eficaz mediação
* Especificidade de trabalhos em sala de aula, bibliotecas, feiras do livro...

Público visado: professores, bibliotecários, autores, pais e demais interessados em literatura.

Participantes da mesa: Márcia Leite, Penélope Martins e Luiz Bras. Mediadora: Rosana Rios

Márcia Leite escreve para crianças e jovens há mais de 25 anos, atuando na área educacional, principalmente voltada para Línguas e Ensino de Literatura. De 2011 em diante, Márcia também tem se dedicado ao trabalho de edição no selo Pulo do Gato, com especial enfoque para livros para leitores em formação e formadores de leitores. Tanto como autora quanto como editora, Márcia tem recebido reconhecimentos importantes como os Prêmios Nestlé de Literatura Brasileira, Açorianos e selo Altamente Recomendável da FNLIJ, além de duas indicações ao Jabuti na categoria Literatura Infantil.

Penélope Martins, inicialmente atuante na advocacia, com especialização em direitos humanos, dedicou-se ao trabalho de narradora de histórias a partir de2005, desenvolvendo próprios com foco em cidadania e desenvolvimento humano. Posteriormente, abarcou projetos maiores de narração criando diálogos entre Brasil e Portugal: seu Projeto Mar de Palavras traz um olhar para a contemporânea literatura para infância em Língua Portuguesa. Desde 2011 também se dedica à escrita de literatura para infância, com títulos que englobam prosa e poesia.

Luiz Bras nasceu em 1968, em Cobra Norato, pequena cidade da mítica Terra Brasilis. É escritor e coordenador de oficinas de criação literária. Na infância, ouvia vozes misteriosas que lhe contavam histórias secretas. Principais romances: Babel Hotel (finalista do prêmio Jabuti), Sonho, sombras e super-heróis, Sozinho no deserto extremo e Distrito federal. Pela SESI-SP Editora publicou: Ventania Brava, Vítor, o invisível, entre outros.

Rosana Rios é arte-educadora e foi roteirista de programas infantis na TV por 11 anos. Desde 1988 publica obras para crianças e jovens, tendo alcançado a marca de 150 títulos publicados e recebido premiações como o Prêmio Cidade de Belo Horizonte, o Nestlé de Literatura, duas indicações ao Jabuti e várias distinções da FNLIJ, inclusive o Prêmio Orígenes Lessa – Melhor Livro para o Jovem, em 2016. É pesquisadora de Mitologia e Contos de Fadas e membro do Conselho da AEILIJ.

SP: LeituraMAIS - Release


Descrição:
Mais que um mero projeto, o LeituraMAIS é um movimento da AEILIJ – Associação de Escritores e Ilustradores de Literatura Infantil e Juvenil –, para uma tentativa de agitação cultural.

Nossa proposta é realizar pelo Brasil muitos encontros com autores, educadores, pais, e demais interessados em Literatura para a infância e a juventude, aproveitando parcerias já existentes e criando novas, e marcar a ideia: sem leitura não há cultura. O movimento, embora ambicioso, pode começar modestamente, agregando os membros da AEILIJ de todas as regionais e trazendo aos eventos convidados indicados pelos parceiros, desde que haja afinidade com nossos objetivos.

Objetivos:
* Promover, divulgar e pensar a LEITURA LITERÁRIA.
* Estimular o debate sobre os muitos temas ligados à grande questão da LEITURA.
* Expandir os horizontes da LEITURA para outras plataformas, como áudio, vídeo, imagem.
* Colaborar para a formação/capacitação de mediadores de leitura, dentro e fora da escola.
* Recuperar e compreender a abrangência das tradições orais, acervo de histórias.
* Estimular a produção de material escrito sobre os temas abordados.

Estratégia: criação e desenvolvimento de eventos periódicos:
1 → Encontros de profissionais do Livro: escritores, ilustradores, editores, livreiros, narradores, mediadores de leitura, agentes pioneiros em ações de Leitura...
2 → Debates sobre temas importantes relacionados à questão da Leitura.
3 → Palestras/Mesas – foco na capacitação de mediadores de leitura/ professores/ bibliotecários.
4 → Oficinas – de Texto / Ilustração / Design / Narração de histórias etc.
5 → Tardes de autógrafos em livrarias, colégios e outros espaços que nos acolham para venda de livros, leituras de trechos etc.

Acreditamos que é preciso difundir ainda mais a importância da LEITURA e marcar nossa atuação como artistas e pensadores da Palavra e da Imagem, junto à sociedade, ao mundo editorial e às instituições de educação, para a maior valorização dos profissionais da área.

LeituraMAIS – pela valorização do Livro e do Autor de LIJ!

quinta-feira, 28 de julho de 2016

RJ: Novo associado: Ney Megale

NEY MEGALE

1) Fale um pouco sobre o começo do seu trabalho com LIJ.
Minha mais antiga lembrança sobre LIJ, é da minha professora de português do ginásio (hoje ensino fundamental? Eu sempre me atrapalho com isso) lendo para a turma, no final de cada aula, Caçadas de Pedrinho, de Monteiro Lobato. Era a única hora em que a turma ficava realmente quieta e atenta à mestra.
Não havia muitos livros de literatura infantil e juvenil lá em casa, só a coleção incompleta de Monteiro Lobato. Mas o que eu gostava mesmo era das ilustrações, ficava encantado com o desenho do Belmonte e do Le Blanc, passava muito tempo apreciando e tentando copiar, mas nunca ficava igual ao deles, o que me deixava frustrado.
Havia também um livro com as  Fábulas de La Fontaine, já bem gasto, ilustrado por Gustave Doré. As ilustrações eram impressionantes. Embora eu não me lembre muito bem das fábulas, das ilustrações eu nunca esqueci. Uma das que eu gostava mais era a que tinha um lobo em uma pequena elevação olhando para um carneirinho abaixo dele. A expressão do lobo era forte, e o carneirinho tinha o jeito de quem tinha sido surpreendido e não conseguiria escapar dessa.
Bom, daí damos um salto no tempo, e eis que sou publicitário. Além do meu trabalho como diretor de arte (diretor de arte, no meu tempo, tinha que saber desenhar), fazia ilustrações para anúncios, folhetos e cartazes. Um belo dia recebi um convite para ilustrar um livro de terror juvenil, depois outros livros infantis vieram. Bem, foi aí que começou o meu trabalho com LIJ.
Uma coisa puxa a outra e, um dia, eu escrevi e ilustrei meu próprio livro, O Mistério dos Narizes Desaparecidos. E vem vindo mais por aí.

2) Três livros seus para quem não te conhece.
1 – O mistério dos narizes desaparecidos (escrevi e ilustrei - Editora Kimera)
É um texto com rimas contando a história, bem-humorada, do concurso do boneco de neve mais bonito, numa cidadezinha lá no cocuruto do mundo. 
2 – Contos de Arrepiar (ilustrei - Editora Imperial Novo Milênio)
São vários contos de terror juvenil, de Júlio Emílio Braz. As ilustrações são em preto e branco. O livro ficou bem legal. Também fiz a capa e a diagramação.
3 – Candinha, a fofoqueira (ilustrei - Editora Imperial Novo Milênio)
De Alexandre Azevedo, conta a história, bem engraçada, de uma menina danada de fofoqueira, mas que tem um bom coração.

3) Quais os seus planos para os próximos cinco anos?
Cinco anos me parecem uma eternidade, mas pretendo continuar criando histórias divertidas e ilustrar não só as minhas, mas também as de outros autores. Aprimorar técnicas de ilustração com vários materiais e dar aulas de desenho.

Mais informações em http://www.neymegale.com.br.

segunda-feira, 25 de julho de 2016

PR: Nova associada: Juliana Bumbeer

JULIANA BUMBEER

1) Fale um pouco sobre o começo do seu trabalho com LIJ.
Sempre gostei de contar histórias, cantar e desenhar. Entrei na LIJ este ano e pude conhecer pessoas que me incentivaram a me dedicar ainda mais como escritora e ilustradora de livros infantojuvenis.

2) Três livros seus para quem não te conhece.
1 – A maravilhosa aventura de Paulinho (Edicon, escrito por Nilza Azzi) - O livro fala da história de uma criança que passa a ter contato com a música. Pra mim é importante porque fiz faculdade de artes visuais e música e assim uni a ilustração com minha paixão pela música.

Tenho 2 livros que estão em processo de publicação para o ano que vem, estou terminando as ilustrações e tenho feito encontros literários para divulgá-los. Além destes, tenho revisados os outros livros que, por enquanto, não tem uma data definida para publicação. 

3) Quais os seus planos para os próximos cinco anos?
Publicar pelo menos 4 livros dos 11 que já escrevi, além de aprimorar as ilustrações e composições para estes livros. Apaixonar-me ainda mais pela produção, divulgação e criação coletiva e autoral destes livros.

Mais informações em http://dancadodesenho.blogspot.com.br.

quinta-feira, 23 de junho de 2016

RJ: Nova associada: Flavia Lins e Silva

FLAVIA LINS E SILVA

1) Fale um pouco sobre o começo do seu trabalho com LIJ.
Publico os livros da Pilar desde 2001. Foram os primeiros que escrevi e a Pilar é minha personagem mais antiga, que viaja comigo para um lado e para o outro. Talvez ela seja fruto das leituras que fiz na infância: uma mistura de Emília, Pippi Meialonga, Mafalda, Asterix, Volta ao mundo em 80 dias, sei lá mais que livros se misturaram no liquidificador da minha imaginação. Gosto muito de escrever sobre viagens, locais diferentes e meu livro mais premiado é “Mururu no Amazonas”, sobre uma garota virando mulher, vagando pelos rios com seu “casquinho”, com seu barco. Escrevo também muitos roteiros para TV e com Detetives do Prédio Azul sonho com uma possível aproximação dos telespectadores com o mundo literário. Vejo muitos fãs do conteúdo da TV buscando os livros e acho que a TV pode e deve ser uma parceira da literatura nacional. Nossas animações têm crescido muito e tenho agora um projeto de animação com Mariana Massarani que sonho muito em realizar. Acho que as ilustrações brasileiras dariam ótimas series de animação. Temos aqui traços lindos, coloridos, originais demais!

2) Três livros seus para quem não te conhece.
1 – Diário de Pilar na Grécia -  (Zahar) é meu livro mais conhecido. Pilar ganha uma rede mágica do avô e parte para o mundo grego, onde se depara com personagens da mitologia grega e vive uma aventura inesquecível ao lado de seu gato Samba e do amigo Breno. Eles já viajaram juntos também para a Amazônia, Egito, Machu Picchu e África (Da Nigéria a Angola, depois até a Bahia). Agora estou escrevendo Pilar na China e estou encantada com esta civilização milenar. 
2 – Mururu no Amazonas - (Manati) ganhou o prêmio João de Barro, de Minas Gerais, foi escolhido melhor livro juvenil em 2010 pela FNLIJ. É um livro para leitores de 14 ou 15 anos. Agora gostaria de ver Mururu encenado no teatro. Gosto muito quando as mídias conversam. Livro que vira peça. Seriado que vira livro... 
3 – Detetives do Prédio Azul – aventuras culinárias (Zahar) É o terceiro livro da série que publico desta série. O primeiro é narrado pelo detetive Capim, o Segundo pela detetive Mila e, neste terceiro, acompanhamos a transição de Tom para o detetive Pippo, o novo dono da capa verde. Entre cada caso, vem uma receita ligada à história, porque o detetive Pippo é filho de um grande cozinheiro italiano. É um bom livro para leitores iniciantes.

3) Quais os seus planos para os próximos cinco anos?
Nosso tipo de trabalho não dá folga, não é? Aonde vamos, o trabalho vai junto, dentro da nossa cabeça inquieta. Tenho uma lista de livros que ainda gostaria de escrever e espero ter mais tempo para os livros nos próximos cinco anos. Acho muito prazeroso escrever para TV, mas consome bastante tempo. Agora estou querendo escrever mais filmes de longa-metragem para a infância e pegar trabalhos um pouco mais tranquilos. Já escrevi 200 casos dos detetives para a Telinha e tem mais cinquenta a caminho. Ufa! Meu sonho é tirar um ano sabático para escrever mais livros em algum lugar do planeta...

Mais informações em http://www.flavialinsesilva.com.br.

quarta-feira, 22 de junho de 2016

RJ: Nova associada: Sol Mendonça

SOL MENDONÇA

1) Fale um pouco sobre o começo do seu trabalho com LIJ.
Escrevo desde pequena. E ouço histórias desde antes de escrever. Meu pai é escritor e minha mãe costumava chegar em casa quase toda semana com livros novos. Isso nos anos 1980, quando Ana Maria Machado, Lygia Bojunga, Ziraldo, Ruth Rocha, Fernanda Lopes de Almeida e muitos outros produziam muito. Fora isso estudei no CAP-UERJ desde o primário, que dedicava boa parte de seu projeto pedagógico ao incentivo à leitura e à vivência com todos os gêneros literários. Portanto, minhas influências literárias são autores que se dedicaram à LIJ. Foram os livros para crianças que me ensinaram a pensar, a ser crítica, a ver o mundo poeticamente, a entender as complexidades humanas. Então, quando comecei a pensar em ser escritora, o caminho natural foi escrever pensando também nas crianças e nos adolescentes, que necessitam de muita, muita leitura literária, de prosa e poesia, de quadrinhos a crônica, para viver no mundo "adulto". Comecei a publicar com um livro de poesia que não tinha sido feito para criança somente mas também pode ser apreciado por crianças - o E com quantos paus se faz uma canoa?, em 2011. Antes disso, eu já tinha escrito outros textos. Um deles, o juvenil Depois a gente vê como fica, foi publicado 10 anos depois de eu ter iniciado.

2) Três livros seus para quem não te conhece.
1 - E com quantos paus se faz uma canoa? (Gryphus) é um poema de perguntas baseado na pergunta do repertório popular célebre, que é também uma brincadeira. Então eu brinco: Com quantos meninos se faz uma roda? Com quantos limões se tem limonada? Com quantos carimbos se diz funcionária? Com quantos tropeços se acerta o passo? Com quantos domingos se está descansada? O poema não responde nada, claro. As ilustrações, da Carla Pilla, misturam colagens, objetos fotografados... 
2 - Lá no Meu Quintal (Livros Ilimitados) foi ilustrado pelo Agostinho Ornellas, que é também a inspiração para o menino protagonista. A história real gira em torno de curiosos bichos de estimação e de árvore de estimação, a Minda, do protagonista, que não eram muito apreciadas pelos adultos da família. Em seu mundo particular onde ele construía um cenário cinematográfico e o retratava em seus desenhos, ele vive aventuras com seus amigos "diferentes". Um dia, ele sofre sua primeira decepção.
3 - Depois a gente vê como fica (Livros Ilimitados) é uma novela juvenil que reúne todos os elementos presentes dos textos para jovens: namoros, relacionamento com os pais e com os amigos, a escola, mas com uma abordagem pouco comum. Os personagens Luísa, Marina e Beto são amigos inseparáveis e vivem um triângulo amoroso no Ensino Médio. O ano narrado no livro é repleto da angústias, incertezas e transformações para os três amigos. Em uma trama paralela, está o relacionamento de Márcia e Claus, os pais de Luísa. A voz de Márcia ganha força em alguns capítulos, enriquecendo o olhar sobre como uma mesma situação pode ter vários pontos de vista. As canecas de cerâmica de artista plástica Gláucia de Barros e ilustram o livro com os personagens estampados, são um destaque da edição.

3) Quais os seus planos para os próximos cinco anos?
Meus planos para os próximos cinco anos incluem publicar juvenis, publicar mais poesia e mais infantis, e iniciar na dramaturgia infantil, talvez adaptando, talvez criando do zero. Quero me dedicar também ao projeto Liberte o Escritor, que eu criei em 2014, de incentivo à escrita de literatura, para jovens de ensino fundamental. Quero me dedicar mais prioritariamente ao fazer e também ao incentivo ao consumo literário.

Mais informações em www.soldeler.blogspot.com.br.

Foto: Sandra Ronca

segunda-feira, 20 de junho de 2016

RJ: Buchicho no Estande da AEILIJ - Salão FNLIJ 2016

A 18ª edição do Salão FNLIJ do Livro para Crianças e Jovens encerrou ontem. Foram 12 dias do maior evento de LIJ do Brasil. Uma festa bonita que atinge a maioridade em meio a uma crise cultural e financeira, mas que mantém-se em pé e reafirma sua importância no cenário literário nacional graças aos esforços e à dedicação da Fundação.

A AEILIJ, que no ano que vem também fará 18 anos de existência, esteve mais uma vez presente no Salão e montou um estande para receber associados, amigos e curiosos. Este ano pudemos contar com a calorosa recepção da querida e simpática professora Miriam Ribeiro. Como dizem por aí, nosso estande “bombou”. O espaço tornou-se um dos mais disputados por autores, editores, professores e visitantes da feira. Crianças se agruparam para ver os profissionais da AEILIJ deixarem seus recados no mural amarelo. Grupos se juntaram para acompanhar a tatuagem do nosso Ninho de Livros, a casinha que nos foi gentilmente cedida pela Satrápia. Filas se formaram no estande para sessões de autógrafos de autores que recém terminavam de se apresentar no Espaço FNLIJ de Leitura.

Fotos, abraços, dicas, apresentações, orientação para a montagem de portfolios, reuniões com editores, encontros emocionados, doações de livros para deficientes visuais... Teve de tudo um muito.
Este ano a AEILIJ expôs parte do trabalho que vem desenvolvendo nos últimos anos. Estavam lá os livros em braille escritos e ilustrados por associados ao longo de anos de parceria com a Fundação Dorina Nowill para Cegos. Criamos um álbum com todos os boletins publicados pela Associação desde o primeiro, impresso em setembro de 2003. Nossos anuários com os lançamentos dos associados de 2014 e 2015 eram consultados por quem quisesse. A antologia “Trem de Histórias” (Vem uma nova aí!) também podia ser lida no estande. Penduramos banners com nossos últimos trabalhos sociais: a Blitz Literária, realizada em parceria com a Secretaria de Educação, e o nosso apoio ao projeto Ninho de Livros, da Satrápia. Aliás, nossa casinha amarela foi um sucesso.

Tudo isso mostra um pouco do que é a AEILIJ. O que a Associação representa. Nos últimos dias, tive de responder à duas perguntas feitas tanto em entrevista quanto nos bastidores. Pra que serve a AEILIJ? O que ganho em me associar?

São perguntas pertinentes. A AEILIJ tem três objetivos primordiais. O primeiro é defender os interesses dos associados e da categoria. Foi assim quando nos colocamos contra as alterações na lei de Direitos Autorais, quando ela estava em consulta pública. Foi assim quando fomos à Brasília representar os autores nas discussões a repeito de um gestor público para o conteúdo da internet. Foi assim quando divulgamos cartas abertas e apoiamos outras entidades em assuntos como a interrupção de compras de livros pelo governo e o movimento a favor do autor presente no RS. Foi assim quanto levamos a discussão dos Direitos Autorais para a Unigranrio, FIRJAN e SME-RJ. Isso só para ficar entre as mais recentes.

O segundo objetivo é gerar e participar de campanhas e ações pelo incentivo à leitura, e, com isso, ampliar o alcance e a divulgação do livro de literatura infantil e juvenil, expandindo assim o público leitor. A Blitz Liteária, o Ninho de Livros, as mesas de debates (Discussões AEILIJ), os seminários em Porto Alegre, a parceria com a Fundação Dorina Nowill para Cegos e demais esforços da AEILIJ Solidária são algumas das ações com este sentido.

O terceiro objetivo é o acolhimento dos autores. Não devemos confundir isso com a obrigação de divulgação de seus trabalhos. A AEILIJ não fará ninguém famoso. A AEILIJ não agenciará o trabalho de ninguém. A AEILIJ não garantirá o selo de qualidade do autor. A AEILIJ não telefonará ou mandará e-mail pessoal para cada associado para convidá-lo para alguma coisa, a não ser que seja convite específico. Quando houver chamamento para determinada ação, este será provavelmente realizado nas redes sociais. É importante que o associado acompanhe as postagens. O que fazemos é acolher. Mantemos espaços públicos virtuais (página no Facebook, site, blog, lista de discussões...) onde associados se ajudam com dicas e trocas de experiências. Falamos sobre contratos, alertamos sobre maus pagadores, aconselhamos quanto à criação de portfolio, avisamos sobre eventos, apresentamos pessoas, e por aí vai. Claro que, vez ou outra, há a oportunidade do associado mostrar seu trabalho. Embora o objetivo principal seja o acolhimento, há ações de divulgação. Temos a Expo Cores e Formas, o Anuário AEILIJ, novas antologias, o espaço para divulgação de lançamentos no blog, os convites para ações solidárias e, quem sabe (isso não é uma promessa), a possibilidade de participar de editais pagos.

A AEILIJ cobra de seu associado a taxa de ¼ de salário mínimo por ano, com a possibilidade de pagar a metade disso a partir do segundo ano. Tal desconto é por tempo limitado. É pouco para o tanto que fazemos pela categoria. Pense nisso.

Em relação às regionais: Mantemos coordenações regionais no Rio de Janeiro, em São Paulo, em Minas Gerais, no Paraná, no Rio Grande do Sul, no Nordeste e em Brasília. Esta última foi ocupada nos últimos dias pelo associado Álvaro Modernell. A AEILIJ nacional dá apoio as ações promovidas nos estados, mas não é responsável por gerir essas ações. Para isso há os coordenadores. Entre em contato com a sua coordenação com propostas e se ofereça para trabalhar em conjunto com ele para levar as ideias adiante.

A oportunidade surge quando a gente busca por ela.

Viva a LIJ!
Alexandre de Castro Gomes