segunda-feira, 7 de dezembro de 2015

RJ: Flávia Savary ganha Prêmio Jabuti de Literatura

A Roupa Nova do Arco-da-Velha, livro de Flávia Savary que homenageia seu pai Jaguar, ilustrador do livro, ganha o prêmio Jabuti
 
FLÁVIA SAVARY – Graduada em Letras pela Universidade Federal do Rio de Janeiro. Trabalha com literatura infantojuvenil desde 1979, ministrando palestras sobre o tema pelo país. Participou de várias coletivas como ilustradora e artista plástica. Com cerca de 30 livros publicados, sua obra recebeu 80 prêmios em todos os gêneros, no Brasil e no exterior. Tem poemas, contos, crônicas e peças teatrais, em obras para adultos e crianças, editados em mais de 40 antologias. Escreve crônicas mensais para a revista Cidade Nova. Flávia Savary mora em Teresópolis e foi a autora homenageada na IIª FliSerrana, por seus 40 anos de carreira. www.flaviasavary.com
Flávia Savary, detentora de 80 prêmios literários e 30 livros de literatura infantojuvenil publicados, recebe o 2º lugar no 57º Prêmio Jabuti, um dos mais importantes do país, concedido pela Câmara Brasileira do Livro. A cerimônia acontece no dia 3 de dezembro, em São Paulo.
Na obra A Roupa nova do arco-da-velha, a autora reconta, com humor e novas linhas narrativas, seis fábulas literalmente do “arco-da-velha”. Foram revisitados os contos “O rato da cidade e o rato do campo”, “Os saltimbancos” (transposto para o sertão) e muito mais. As 64 páginas do livro garantem diversão para toda a família. O mestre-de-cerimônias do livro é o ratinho Sig, ícone do saudoso jornal O Pasquim, criado na época da ditadura pelo cartunista Jaguar.
Por que ler?
Nos dias atuais, é um desafio criar, para as crianças, noções de limite. As fábulas, desde sua origem, são grandes aliadas para se abordar temas como ética, comportamento e valores. As velhas lições de moral, tradicionais no gênero literário, ganham ares de modernidade em A Roupa nova do arco-da-velha. Graças à releitura inovadora, o livro presta-se como eficaz ferramenta na realização desse desafio, seja para pais, professores ou educadores.
Com humor de primeira qualidade, tanto nos textos, quanto nas ilustrações, o livro cumpre também a função de introduzir Jaguar às novas gerações. Figura fundamental na história iconográfica brasileira, a homenagem é prestada tanto pela filha e autora, quanto pela editora do livro. O ratinho Sig, presente do início ao fim do livro, trará saudades dos tempos de O Pasquim a muitos pais e avós. Além das capitulares, feitas especialmente pelo cartunista para cada conto, pinçou-se da obra de Jaguar, desde a década de 50, desenhos que provam ser, a um tempo, eternos e contemporâneos.

Nenhum comentário:

Postar um comentário