sexta-feira, 28 de setembro de 2012

RS: Por uma Porto Alegre mais leitora!

Domingo tem Livraço! Apareçam e tragam seu livro preferido para leitura pública de um trecho. O prefeito assinou o decreto, mas falta nomear a comissão gestora do PMLL que necessita ser posto em prática.  Participamos da criação e formatação do Plano e estaremos lá representando a AEILIJ! 

Junte-se a nós na Redenção, domingo/30, 11h, em frente ao monumento ao Expedicionário!


Postado por H

quinta-feira, 27 de setembro de 2012

NE: Oficina do Livro Acessível - Coleção Diferenças

Como parte das atividades de lançamento da Coleção Diferenças, nesta 6ª feira e sábado, a Fundação Dorina Nowill promoverá, no Recife, uma oficina de capacitação de professores e bibliotecários, além da contação de histórias em locais públicos. O livro acessível se torna cada vez mais disponível. Compareçam!

1. Oficina de Capacitação para Profissionais

Participantes: Professores, bibliotecários e profissionais da área
Data: 28 de setembro de 2012
Horário: 15h às 18h

2. Contação de Histórias para Crianças com e sem Deficiência Visual

Data: 29 de setembro de 2012
Participantes: Crianças com ou sem deficiência visual

1ª Sessão: 9h30 às 11h30
2ª Sessão: 11h30 às 13h30

Local das atividades: Oficina de Capacitação e da Contação de Histórias:

Oi Kabum! / Auçuba Comunicação e Educação
Rua do Bom Jesus, 147 – Bairro: Recife Antigo – Recife/PE
Contatos para inscrições: (81) 9211-6194 ou colecaodiferencaspernambuco@gmail.com

SP: A história de Heitor (4)



A história de Heitor - Capítulo IV

A região em que Mercúrio, Lorena e os filhotes viviam era habitada por vários lobos, dentro de territórios escolhidos e demarcados, nessa época reunidos em clãs, pois era o período de reprodução. Mercúrio percorria longas distâncias à procura de comida; ele era um hábil caçador, também muito elegante e altivo, capaz de avistar suas presas de longe. Como todos os de sua raça, tinha as pernas longas e um caminhar ondulante, porque mexia as duas patas de cada lado ao mesmo tempo; primeiro as duas de um lado e depois as duas do outro; muito diferente do andar dos outros animais que mexem as patas de forma alternada. Naquele dia de começo de primavera, Mercúrio havia subido no alto de um cupinzeiro de quase dois metros. Queria enxergar mais longe a savana abaixo, para poder vasculhar melhor seu território de caça. Decerto ele encontraria alimento, mas já não era tão fácil, principalmente com as secas prolongadas. Ele chamara Heitor para acompanhá-lo, mas o filhote não o seguiu; preferiu ficar ali perto do rio, com as brincadeiras habituais.

– Ainda não está pronto – pensou Mercúrio – mas da próxima vez os três virão comigo!

Foi nesse momento mesmo que avistou uma codorna. Deu um salto, com as duas patas da frente dobradas, prendeu a codorna contra o chão e devorou-a inteira, ali mesmo; há três dias não se alimentava.

Em seguida saiu a procurar outra caça para levar para os filhotes...

Quando chegou, já estava escuro e foi a vez dos filhotes refestelarem-se. Lorena saiu para caçar ali por perto; ainda não se afastava muito de suas crias. Quando amanheceu, todos dormitavam entre as palhas do capim.

Começara a esquentar e o clã estava perto do rio, numa região do cerrado que ficava mais perto do campo aberto, longe da mata. 

O capim estava cada vez mais seco e o calor, mais forte. A árvore onde Samantha costumava ficar estava com poucas folhas. Ela deslizava para o chão, logo cedo, e descia para as margens do rio. Algumas vezes entrava na água para caçar e se refrescar. No seu caminho, passava pela toca de Lorena, mas a loba estava sempre atenta; ela tinha poucas chances com os filhotes, que já estavam grandinhos e cada vez mais espertos, preparados para se defender.

Tudo que se via era terra ressecada, alguns grupos de árvores tortas e o capim da savana, também amarelado, onde um lobo poderia esconder-se, misturar a cor da pelagem com a do capim, mas onde o alimento era cada vez mais raro. Àquela altura, muitos animais passavam a maior parte do tempo refugiados na mata, onde ainda havia sombra e frescor. No solo inerte, porém, a vida apenas dormia, à espera das primeiras chuvas.

Rio acima, a família de lavradores, um casal com quatro crianças, também sofria com o calor. No quintal da casa, havia um balanço,numa das poucas árvores frondosas que oferecia sombra.
 Ali, as crianças brincavam até não aguentar mais o calor e a poeira. Então desciam para as margens do rio, entravam na água de roupa e tudo, para um banho gostoso e refrescante.

Nilza Azzi

A escritora Nilza Azzi é associada da AEILIJ regional de São Paulo


Postado por Regina Sormani às 09:44  
4 comentários:

André Rocha Cândido27 de setembro de 2012 10:01
Muito bom texto, com descrições bastantes precisas. Lembra William Faulkner.

Nilza Aparecida28 de setembro de 2012 11:17
Prezado André Rocha Cândido
Li o seguinte sobre William Faulkner (Nobel de Literatura): "O drama humano em romances de Faulkner é, então, construído sobre o modelo do drama histórico real (...)". Se é sobre isso que está falando, tem toda a razão. tenho escrito os contos infantis com base em pesquisa e apoio teórico de um ou mais especialistas no assunto abordado. No caso desta história, do biólogo Fernando Magnani, Diretor do Parque Ecológico de São Carlos/ SP. É a pesquisa-ação! Interessante que em nosso meio, histórias desse tipo não sejam consideradas "Literatura" e tenham acesso barrado a concursos, inclusive. Grata pela participação, pelo comentário pertinente e elogio.

António Jesus Batalha29 de setembro de 2012 13:39
Olá , passei pela net encontrei o seu blog e o achei muito bom, li algumas coisas folhe-ei algumas postagens, gostei do que li e desde já quero dar-lhe os parabéns, e espero que continue se esforçando para sempre fazer o seu melhor, quando encontro bons blogs sempre fico mais um pouco meu nome é: António Batalha. Como sou um homem de Deus deixo-lhe a minha bênção. E que haja muita felicidade e saude em sua vida e em toda a sua casa.
PS. Se desejar seguir o meu humilde blog, Peregrino E Servo, fique á vontade, eu vou retribuir.

Regina Sormani1 de outubro de 2012 10:44
Olá, Antônio!
Agradeço suas palavras de incentivo e desejo-lhe o mesmo.
Um abraço,
Regina Sormani

terça-feira, 25 de setembro de 2012

RJ: Ieda de Oliveira: nova correspondente brasileira de jornal angolano

De volta ao Brasil, após uma temporada em Angola, Ieda de Oliveira nos conta:

"Caros amigos:
Acabo de retornar de Angola, aonde fui a convite da Casa de Cultura Brasil-Angola e da Embaixada do Brasil a fim de ministrar uma oficina de Literatura Infantil e Juvenil para escritores angolanos, fazer uma palestra no Café-Literário na UEA (União dos Escritores Angolanos) e visitar uma escola pública para encontro com as crianças, como parte do Programa Sopa das Letrinhas da Casa de Cultura Brasil-Angola.

Em Luanda recebi um convite do Cultura-Jornal Angolano de Artes e Letras para atuar como sua correspondente no que concerne à Literatura Infantil e Juvenil. Minha atuação em Angola foi divulgada pela midia (ver links). Em anexo, uma das entrevistas que dei à Radio Nacional de Angola. Não tenho ainda a gravação de minha palestra que foi transmitida pelas redes de televisão TPA e TV Zimbo em rede nacional. Com alegria, partilho as notícias.
 
Abraços a todos
Ieda de Oliveira"

Abaixo, alguns links que nos conta um pouco desta viagem:

Um comentário:

  1. Que maravilha, Ieda!

SP: Livro do mês



Olá pessoal!

Este livro, UM VERSO A CADA PÀSSO - a poesia na estrada real - com texto e ilustrações da minha querida amiga Angela Leite de Souza, é espetacular. As poesias são deliciosas e as ilustrações primorosas, utilizando colagens com material de costura e bordados. Simplesmente imperdível! Fotografia de Sylvio Coutinho. Autêntica Editora, Prêmio FNLIJ. São palavras de Angela, a respeito deste  trabalho que ela dirige ao leitor;

"E e assim que eu gostaria que você percorresse este livro: escolhendo à vontade o seu roteiro e como eu, guardando "na mochila" a poesia das ideias e emoções".....

Acima, a capa e abaixo, algumas belas ilustrações do livro.
Parabéns, Angela!



O CAMINHO VELHO

O CAMINHO DA BAHIA

UMA HISTÓRIA CAUDALOSA

VENEZA FLUMINENSE

SP: Tatiana Belinky - intelectual do ano de 2012

Tatiana Belinky eleita Intelectual do Ano 


Nota do Jornal da UBE nacional set.de 2012 nº36

Escritora teve 119 votos contra 58 de Adib Jatene.

“Para receber o Juca Pato vou até de padiola”. Foi assim, esbanjando a alegria de uma menina de 93 anos, mesmo com a mobilidade restrita, que Tatiana Belinky reagiu quando o presidente Joaquim Maria Botelho perguntou-lhe onde gostaria de receber o Troféu Juca Pato como ganhadora do Prêmio de Intelectual do Ano. Ela obteve 118 votos contra 58 do cardiologista Adib Jatene, A entrega do prêmio deverá ser no auditório da Academia Paulista de Letras, em data ainda a ser confirmada.

A escritora que nasceu na extinta União Soviética e veio para o Brasil com 10 anos, concorreu com a mais recente de sua rica produção de contos e poesias para crianças: Língua de Criança - Limeriques às soltas, livro lançado pela Global Editora em 2011. A disputa entre ela e o cardiologista Adib Jatene – que concorreu com olivro 40 anos de Medicina – o que mudou? - em parceria com o ministro Alexandre Padilha, quebrou jejum de oito anos sem eleição direta do Prêmio Intelectual do Ano.

- A disputa reuniu dois candidatos fortes e carismáticos, avaliou Joaquim Maria Botelho, presidente da UBE. . Talvez, por isso, a eleição tenha sido mais qualitativa do que quantitativa. Eles foram votados em pelo menos 10 estados brasileiros e também por associados que moram nos Estados Unidos, França, Alemanha, Costa Rica e Nova Zelândia.

Parabéns Tatiana!
Muitos beijos de todos nós.

Regina Sormani

quinta-feira, 20 de setembro de 2012

SP: A história de Heitor (3)



A história de Heitor
Cap. III

A pelagem de Heitor já estava mudando a cor para um marrom dourado. Isso lhe seria muito útil para a camuflagem no capim alto do cerrado. Mas as mudanças apenas começavam. Ah! Aquele jeito de filhote indefeso, com as orelhas caídas e um olhar doce, estava desaparecendo. Surgia um jovem lobo de estirpe, as orelhas em pé, olhar atento, investigando o ambiente

Viver perto do rio era uma festa. Correr pelo raso, forrado de pedregulhos, espirrando longe a água limpa, a perseguir qualquer presa que se mexia – marrecas, aves aquáticas, peixes, moluscos –criava um rebuliço danado. O nado das marrecas era lento; já Heitor era rápido ao saltar e, com o treinamento, ia se tornando cada vez melhor caçador. Em terra, ele também aprendia a colher os frutos da lobeira, importante para a sua saúde e sobrevivência, e alguns outros da região, pois muitos eram os que podiam lhe servir de alimento. Ele também perseguia ratos ou codornas, quando encontrava alguma ciscando o chão.

Certo dia Lorena viu Heitor parado, observando alguma coisa. Ele não estava caçando... De vez em quando esticava a pata, mexia no capim e depois se afastava. A loba aproximou-se, seguida por
Hiran e Horácio, que andavam sempre mais perto dela. Heitor havia encontrado um ninho no chão e mexia nos ovos, mas quando rolavam, ele se assustava e recuava. Ao perceber que estavam bem próximos, querendo ser mais esperto, ele deu um salto, caiu sobre o ninho e os ovos estouraram, esparramando-se no capim, melando suas patas e seu focinho. O estrago já estava feito; os três irmãos dividiram o banquete e comeram até as cascas. Depois lamberam capim e as sobras do que havia espirrado no pelo.

Samantha espiava com interesse, enroscada em sua árvore de sempre, frustrada pelo fato de Lorena estar sempre junto dos filhotes, muito esperta em proteger suas crias. Mas ela ainda esperava por uma chance melhor. O território dos lobos era marcado com fezes e urina, um aviso para que os invasores ficassem longe de seu território. Mercúrio e Lorena também usavam sinais vocais, um uivo que ecoava longe – raouuuul..

O fim da tarde era o preferido para aquelas aventuras e, naquele dia, ainda houve outra, muito interessante. Eles estavam deitados no capim dourado e perceberam um movimento. Heitor foi o primeiro a ir atrás, mais esperto, como sempre. Era um calanguinho que ondulava pelo chão, tão rápido quanto podia. Heitor quase o perdeu, mas aquele era o dia dos lobos. Contra os três filhotes, o calango perdeu, pobrezinho; não teve chance. Nem houve caça à noite.
Aquele fora um dia perfeito.

Não muito longe dali, não o suficiente, acabara de mudar-se uma família de lavradores.
Enquanto, nos confins do cerrado, os lobos uivavam – raouuul, raouuul... – em sintonia com sua natureza, nos limites com  território dos humanos, podia-se ouvir o latido dos cães – au! au, au,
au, au, au! – auuul...

Nilza Azzi


Nilza Azzi é escritora associada da AEILIJ regional de SP

segunda-feira, 17 de setembro de 2012

RJ: Seminário Sylvia Orthof - A Viagem de um Barquinho

A Viagem de Um Barquinho
Seminário Sylvia Orthof - de 24 a 26 de setembro.

Inscrições gratuitas pelo site :
Ou pelo telefone 21 2206 3500

Local: Editora Rovelle, auditório
Rua Sacadura Cabral, 144H — Saúde 
Rio de Janeiro — RJ 
Público alvo: universitários do curso de Letras e Pedagogia; professores; coordenadores; diretores; educadores em geral.


domingo, 16 de setembro de 2012

NE: De rabisco em rabisco... surgiu um grande ilustrador.

Prezados amigos, 

Na edição do Correio Criança deste domingo, vocês cohecerão um pouco de um dos mais talentosos ilustradores pernambucanos: o [José Carlos] Braga Câmara, meu habitual parceiro nas incursões pela Literatura Infantil e Juvenil. Conheçam um pouco mais do trabalho dele aqui.

Cordial abraço a todos, Tonton.

sábado, 15 de setembro de 2012

SP: A história de Heitor (2)



Caros leitores!

Na continuação de A HISTÓRIA DE HEITOR, da escritora Nilza Azzi, segue o segundo capítulo.
Um abraço da Regina Sormani


A história de Heitor
Capítulo II

Mais uma lua se passou. Os filhotes já se aventuravam até a entrada da gruta, curiosos por novas descobertas.
 Lorena, porém os disciplinava, agarrava-os com os dentes pelo cangote e os trazia para perto dela. Havia alguns nacos de caça para os filhotes, que Mercúrio havia deixado no chão, no meio da gruta. 

Foi coisa de uma pequena distração; enquanto Hiran e Horácio comiam sossegados, do outro lado, Lorena viu Heitor e um filhote de javali cobiçando o mesmo pedaço de carne. O filhote desgarrado estava com o bando que viera até o rio para refrescar-se. Heitor estava zangado e prestes a brigar, mas a loba não queria confusão na gruta, com seus três filhotes.
Então, apenas foi chegando perto, pata ante pata, até que o intruso, amedrontado saiu correndo.

– Ufa! Essa foi por um triz! – pensou Lorena.

Depois de duas luas, os filhotes começaram a sair e acompanhar as excursões pelas redondezas. Eles eram muito brincalhões; corriam, rolavam no capim, provocavam os irmãos, distraíam-se com tudo que havia pelo caminho.

Por essa época, Samantha, a sucuri, estava com fome e da árvore onde estava, espreitava qualquer movimento. Os lobinhos eram presas fáceis, distraídos enquanto brincavam ainda indefesos.
Apesar de acompanharem os pais, procuravam esconder-se, não saíam para o descampado.

Naquela manhã, Samantha achou que podia conseguir alguma caça e deslizou vagarosamente para o chão. Todos estavam bem perto do rio, pois o tempo estava seco e quente.

Heitor viu uma carreira de formigas cortadeiras e começou a acompanhar seu movimento. 
Elas carregavam pedacinhos de capim; paravam, trocavam cheiros, sinais, e continuavam seu caminho para o cupim, ali perto. Com isso, pela primeira vez, ele distanciou-se perigosamente da proteção de Lorena. E foi indo... foi indo... foi indo  cada vez mais para perto do rio – e de Samantha.

Ocupada em procurar frutas para comer e ensinar aos filhotes como reconhecê-las, a loba não notou a peraltice de Heitor.
A sucuri estava cada vez mais perto de Heitor. As formigas começaram a entrar pelo oco de um tronco e Heitor subiu nele para observá-las melhor. O tronco rolou um pouco, mas ele não ligou
equilibrou-se e continuou ali apoiando as patinhas com esforço.

De longe, Lorena viu o que ia acontecer. Samantha estava pronta para o ataque. Lorena correu, mas não deu tempo.
 Heitor perdeu o equilíbrio e antes que Samantha pudesse enlaçá-lo, o tronco rolou, junto com Heitor que cravara as unhas para agarrar-se, e caiu no rio, foi descendo com a correnteza, rio abaixo, levando o filhote assustado. Com a aproximação de Lorena, a sucuri esgueirou-se, sinuosamente pelo capim...

Por sorte, o rio ali era raso. Logo adiante havia uma curva e Heitor conseguiu pular para a margem. 
Lorena logo chegou, para colocar ordem e mandar o filhote com as orelhas baixas e o rabo entre as pernas, de volta para o lugar onde estavam os outros lobinhos

– Que dia! – disse Lorena quando encontrou Mercúrio.

Nilza Azzi

Apoio teórico:
Fernando Magnani - Biólogo
Diretor do Parque Ecológico de São Carlos / SP

quarta-feira, 12 de setembro de 2012

SP: Técnicas de Ilustração - 03 - Pintura digital

ILUSTRADOR  ALEX GUENTHER 
WWW.ALEXGUENTHER.COM
(contato@alexguenther.com)

TITULO DA OBRA: MUNDO PERDIDO
TÉCNICA UTILIZADA: PINTURA DIGITAL COM O ADOBE PHOTOSHOP
SEGMENTO: LITERÁRIO INFANTO-JUVENIL


Descrição do Processo.



Fase1: Com base no objetivo proposto para a ilustração do livro é realizado um esboço, a lápis, da cena, e posterior pesquisa de imagens. Selecionadas  as imagens que mais se adequam aos objetivos do projeto, é feita uma fotomontagem, uma composição na qual se baseará todo o trabalho de pintura. Esta fase é trabalhosa e muito importante para definição de cores e texturas da pintura.

Fase 2: Com a composição montada, é hora de criar uma nova camada acima da montagem fotográfica e desenhar digitalmente com um lápis cinza os traços principais das imagens para delimitar os espaços de cores a serem preenchidos. Cada elemento ganha uma camada própria de cor.

Fase 3: Começa então a fase de pintura, com base na observação das imagens. Nem sempre a cor da imagem vai estar em harmonia com os outros elementos então, às vezes é bom testar cores similares. Preencho todos os elementos separadamente, muitas vezes já inserindo luzes e sombras primárias para verificar o contraste no todo.

Fase 4: Nesta fase o contraste geral já está definido. Com a criação de pincéis digitais personalizados consigo criar várias texturas, efeitos de água da cachoeira ao fundo, fogo no topo da montanha e fumaça do vulcão. Texturas dos dinossauros, rochas e pele da mulher também são feitas desta forma. Começo a inserir algumas fotografias de reforço para imagem, mesclando-as com os desenhos. Apenas a imagem do planeta e algumas texturas para o T- Rex foram utilizadas nesta composição.

Fase 5: Nesta etapa a imagem está quase finalizada. Faço camadas de ajustes de brilho e contraste, cores e ajusto pinturas mal acabadas. Reflexos e pequenos detalhes são feitos nesta fase final.

segunda-feira, 10 de setembro de 2012

RS: Vice-Versa de setembro de 2012

Este é o nosso primeiro Vice-versa de 2012 e contamos com a troca de perguntas e respostas entre duas promissoras profissionais – Leila Pereira e Patrícia Langlois. 

Leila é escritora e contadora de histórias. Iniciou a carreira literária em 2009 e, de lá para cá, suas publicações não param de crescer. Patrícia é artista plástica e arte-educadora. Vem se destacando com suas experimentações na área da ilustração.

Juntas pela primeira vez, elas nos brindaram, este ano, com uma belíssima obra de LIJ. Vejam o que Leila e Patrícia têm a nos contar.


Patrícia pergunta. Leila responde.

Patrícia – Leila, qual o papel da narrativa oral para a formação do leitor?

Leila – Sou educadora, e minha visão parte primeiramente de meus estudos e experiências nesta área. O primeiro contato da criança com "a palavra" se dá através da linguagem oral, já a partir de sua vida intra-uterina. A criança ouve a voz da mãe e reage a este estímulo. Desta época até o início do processo de alfabetização decorrem alguns anos. Neste período a criança vai tendo contato intenso com a oralidade. Nas escolas infantis, as educadoras costumam trabalhar bastante a narrativa oral, através das contações de histórias e leituras de livros para as crianças. Alguns pais têm o hábito de fazer leituras para seus filhos também (e a escola procura estimular esta prática). Isto é um fator importantíssimo para a formação do leitor. A criança que ouve histórias desenvolve rapidamente a oralidade e apresenta maior interesse no aprendizado da escrita, bem como maior capacidade de concentração. Para o desenvolvimento do hábito de leitura são necessários estes dois ingredientes: interesse e concentração. 

Entretanto, há casos de crianças que não receberam estes estímulos na infância. E a narrativa oral, aqui também, pode ser uma ótima ferramenta para o processo de formação do leitor. Ouvir histórias é sempre bom, em qualquer idade. Vejo, pela minha prática como contadora de histórias, principalmente com adolescentes, que se mostram "resistentes" num primeiro momento, mas posteriormente envolvem-se e acabam gostando. E a contação de histórias deve ser exatamente isto, um estímulo para a leitura.

Patrícia – Quais os recursos que você usa em suas contações de histórias?

Leila – Meu público alvo é normalmente de crianças pequenas - educação infantil até 4º, 5º ano. Percebo que eles ficam mais atentos quando faço uso de recursos concretos. Portanto, normalmente utilizo objetos, fantoches, palitoches, imagens ou adereços em minhas contações. Outro recurso que sempre utilizei, e acredito que enriquece muito uma contação de histórias para crianças, é a música. A música alegra, agrega, tornando o momento ainda mais lúdico. Gosto ainda de proporcionar a interação das crianças na atividade. Sempre que possível, utilizo este recurso.

Patrícia – O que é necessário para um texto  infantojuvenil ser de qualidade?
  
Leila – Acredito que o texto de qualidade é aquele que possibilita um crescimento intelectual ao leitor. Em se tratando de crianças de educação infantil, acho que os paradidáticos têm o seu valor, contribuindo para o ensino e para estimular a criança a se tornar um futuro leitor. 

Patrícia – Quais são seus próximos projetos literários?

Leila – Tenho diversos projetos em andamento e alguns em estudo. Pretendo ampliar meu foco de atuação, oferecendo textos também para adolescentes. Como editora, estou também abrindo possibilidades de lançamento de novos autores. 

Patrícia – Como surgiu a Vitrola de Histórias?

Leila – A Vitrola de Histórias surgiu quando conheci a cantora e instrumentista Karine da Cunha, em 2011, no Palco das Artes, que ficava no Praia de Belas Shopping, onde atuei durante um ano e meio. Karine gostou dos meus livros e eu do seu trabalho como musicista. Criamos a Vitrola, que está aí, fazendo sucesso nas escolas, feiras, bibliotecas, etc... Em outubro deste ano, estaremos lançando nosso primeiro CD. Este é da Coleção Cantigas Contadas, primeiro espetáculo que criamos. 


Leila pergunta. Patrícia responde.

Leila – Patrícia, como surgiu na tua vida o desejo de ilustrar livros infantojuvenis?

Patrícia – O desejo surgiu com o nascimento do meu filho. Não demorou muito a surgir a primeira oportunidade e desde então tenho me dedicado à ilustração e participado de oficinas literárias e faço parte do grupo Corrupio – Núcleo de Criação, juntamente com as ilustradoras Gisele Federizzi Barcellos e Catherine De Leon, onde desenvolvemos estudos sobre literatura e ilustração. 

Leila – Quando tens contato com o texto a ser ilustrado qual a sequência - se é que ela existe - do processo criativo?

Patrícia – Leio o texto várias vezes em busca de imagens no meu imaginário. Para cada parte do texto, dividido, procuro representar a cena de forma que não entregue a história antes do término da leitura da página. Faço vários esboços para criar os personagens e as cenas. A técnica geralmente é escolhida pelo editor. Quando parte de mim a escolha, procuro que seja de acordo com o tema do texto, como no livro Assombros Juvenis, livro de contos de terror organizado pela Confraria Reinações, no qual trabalhei com Linóleogravura, que me possibilitou um resultado mais forte e visceral. Já no livro – Um Presente Especial – de autoria de Leila Pereira, livro infantil, trabalhei com feltragem e bordado, resultando em um trabalho muito delicado. Para cada história procuro soluções plásticas que possam agregar algo a mais no livro. O texto e a imagem possuem linguagens diferentes, que em um bom livro, dialogam em completa harmonia.

Leila – Ao ler livros ilustrados por colegas, tu imaginas outra maneira de ilustrá-los? Sentimentos do tipo "eu faria esta personagem de outro modo", vêm à tua mente?

Patrícia – Quando leio um livro ilustrado procuro sempre observar as técnicas   e os recursos visuais usados pelo   ilustrador, sempre procuro ver as soluções plásticas   mais no sentido de apreciar  e de ver as sacadas  dele em relação ao texto  e nunca procurando aspectos negativos no trabalho do outro. Algumas vezes, as ilustrações não me agradam, seja pelo estilo escolhido ou por serem muito literais, mas não fico pensando como eu faria. Penso que o ilustrador tem outros trabalhos publicados e que em outros ele pode ter se  destacado mais  e que pode  ainda ser só  uma questão de gosto pessoal. 
   
Leila – Todos temos nossos "gurus". Quais os teus, dentro da ilustração de livros infantojuvenis?

Patrícia – Aprecio muito as ilustrações de Beatrix Potter do livro A história do Coelho Pedro, as do Stephan Michael King, autor de Pedro e Tina, assim como Suzy Lee, autora de A Onda. 

Leila – Sei que teu filho de 7 anos, é um apreciador (e leitor em potencial!) da literatura. Qual a influência dele em tuas produções literárias?

Patrícia – Meu filho é a minha paixão, minha inspiração. Converso muito com ele sobre literatura e ilustração. Ele me vê trabalhando e aprecia meus trabalhos, me dá ideias ótimas, além de conselhos muito valiosos. Outro dia eu perguntei para ele, que lê muito: – O que um livro precisa para ser bom? – O livro tem que ser engraçado mas não pode ser uma piada e o personagem principal tem que passar por uma enrascada. – Respondeu ele, revelando sua percepção.


Postado por Jacira Fagundes

3 comentários:

H disse...
Parabéns às autoras! Parabéns à coordenadora regional AEILIJ/RS, por ter reativado o vice-versa aqui no Sul. Muito bom conhecer as profissionais através deste projeto. Abraços
11 de setembro de 2012 03:18

Jacira Fagundes disse...
Obrigada, Hermes, pelo apoio a todas as iniciativas. Abraços.
11 de setembro de 2012 05:38

martina disse...
Muito legal esse vice-versa. É tão bom ler o que pensam sobre lij os colegas, e muito interessante conhecer seu processo de criação. Parabéns!
11 de setembro de 2012 13:45

sábado, 8 de setembro de 2012

RS: Registro do lançamento de "O quadro na parede"

Momento de descontração após entrevista na Rádio Clube de Canela.

Professora e aluna da Escola Carlos Wortmann de Canela recebendo autógrafo.

Postado por Jacira Fagundes

sexta-feira, 7 de setembro de 2012

PR: Reunião de Escritores e Ilustradores da Regional do Paraná - 04.09.12

Em pauta: planejamento sobre escrita de textos e ilustrações da primeira antologia da Regional do Paraná - Cobertor de Orelhas.Presentes os autores: Mari Inês Piekas, Raquel Macedo Mestre, Lucília Alencastro, a ilustradora Maria Carolina Pereira Jorge (convidada), Marilza Conceição, María Rosana Mestre, Marcus Matumoto e Alexandra Barcellos.



Postado há 7th September 2012 por Marilza Conceição

quarta-feira, 5 de setembro de 2012

NE: Poesia mínima, por inteiro...

Dando continuidade à parceria entre o Correio Criança e a AEILIJ, por intermédio da regional Pernambuco, a edição de n. 50 nos brinda com belos haicais da associada paraibana Maria Valéria Rezende. A autora, além de nos trazer explicações sobre a construção e a origem desta forma de poética, nos convida, também, a dar asas à imaginação e a expressar os nossos encantamentos e sentimentos a respeito da vida e do viver por intermédio dos haicais, mínimos, mas por inteiro. Vale a pena o desafio!

SP: Quem conta um conto... - Januária Cristina Alves

Olá!
Cá estamos juntos novamente; desta vez para curtir o trabalho da escritora da AEI-LIJ paulista, Januária Cristina Alves.
A partir da idéia original (e da conversa!) de seu filho, André Bollos, Januária nos leva a uma troca de idéias genial.
Vejam só!


Dikins gosta de mim

Dikins é o apelido carinhoso que o meu filho mais velho colocou no mais novo e que ele não gosta!
Mas mesmo assim, pedi licença a ele pra contar essa história deliciosa pra vocês, acho que vale a pena!
Era quase meia-noite e Dikins estava com muitooooo soooonooooo....
Se chegou e sentou no meu colo, como sempre gostava de fazer. Encostou o seu nariz no meu e me olhou com aquele jeito dengoso... E aí eu perguntei:

- Dikins, você gosta de mim?
- Gosto! Muito! – respondeu ele, com os olhos vermelhos de sono.
- Gosta mesmo? Quando?
- Quando?
- É...
- Gosto quando você me leva e me busca na escola...
- Hum... e quando mais?
- Quando a gente conversa das coisas que você gostava de fazer quando era pequena...
- Ah, é? E que mais?
- Gosto de quando você me ajuda na lição de casa...
- Sei...
- Gosto de quando a gente vai na livraria e você fica falando desse e daquele livro, com os olhos arregalados, contando já quase toda a história pra mim!..
- Hum, Hum!..
- Gosto de quando você NÃO fica brava comigo!...
-... E quando mais você gosta de mim, Dikins?
- Ah, quando eu fico assim, no seu colo, nariz... Uáááá....

 E o Dikins abriu aaaaqueleeeeee bocejo de sono! E continuou tentando falar...

- Gosto de você...
- Hã, hã..., quis saber eu, encompridando a conversa.
- Gosto de você... Quando, ah... Quando... Acho que meu quando é... sempre! - concluiu ele, já dormindo, com cabeça encostada no meu ombro.


Postado por Eliana Martins às 19:07  
Um comentário:

Nireuda Longobardi12 de setembro de 2012 22:09
Januária,
Lindo!
Um beijinho no seu Dikins, rs

SP: A história de Heitor (1b)



Meus queridos amigos,
Este é o final do capítulo I da história criada pela escritora Nilza Azzi, associada da regional paulista da AEILIJ
Um abraço,
Regina Sormani


A história de Heitor
(final do cap.I)

Mercúrio procurava por alimento cada vez mais longe dos limites de seu território. Percorria os campos, entrava nas matas, farejava a caça, apurava os ouvidos. Lorena estava ocupada em cuidar dos filhotes; ele precisava encontrar alimento para si, para ela e para a ninhada.

Subiu uma encosta cheia de pedras, com pouca vegetação e um único arbusto de galhos retorcidos. Dali podia ter uma boa visão, caso surgisse alguma presa, um roedor ou uma avezinha incauta a procurar insetos entre pedregulhos. 

Dali de onde estava, podiam ser vistos, ainda que muito longe, alguns telhados vermelhos. Mercúrio não avançou mais. Teve sorte, pois logo passou a presa que procurava. Deu um salto e a agarrou. Satisfeito, retomou o caminho de volta para a toca.

Quando entrou, Lorena descansava com os filhotes dormindo entre suas patas. Os três eram lindos! A pelagem era muito escura, de um cinza quase preto; os três tinham manchas brancas na ponta das orelhas e da cauda. 

Saiu, enquanto sua fêmea comia a caça, e logo voltou com uma fruta que encontrara por perto. Serviria para que ela tivesse a quantidade de água de que precisava. Afinal estava amamentando os filhotes.

A entrada da gruta era meio escondida; o capim estava alto e havia um pequeno grupo de árvores um pouco mais copadas, porque estavam perto do rio. Os dias passaram, as noites vieram mais escuras, os filhotes cresciam, ainda totalmente sob a proteção da mãe. Quando um deles se afastava, ela o carregava com os dentes pelo cangote e recolocava mais perto de si.

Heitor, de todos, era o mais arteiro. Além de provocar os irmãos para as brincadeiras, sempre ia mais para longe de Lorena.

O que Lorena sabia, mas o pequeno Heitor não, é que ali por perto, entre as árvores maiores, morava uma sucuri. 

Nilza Azzi 

Apoio teórico: 
Fernando Magnani - Biólogo 
Diretor do Parque Ecológico de São Carlos / SP 

segunda-feira, 3 de setembro de 2012

PR: Ilustradora Mari Inês Piekas no Encontro ADG - Ilustração no Centro Universitário da Unicuritiba

Mari Ines Piekas foi convidada para falar no encontro ADG,  com estudantes de Design Gráfico da UniCuritiba. Trata-se de um encontro que visa promover o diálogo e o intercâmbio de ideias entre designers gráficos. 

A palestra foi realizada no dia: 03 de setembro de 2012, na Rua Chile, 1.678, Rebouças – Miniauditório – Campus Milton Vianna Filho. 

Mari Inês Piekas é ilustradora da AEILIJ, da regional do Paraná. É graduada em Comunicação Visual (UFPR) com estágio de pós-graduação em ilustração de livros, cartaz e gravura pela Academia de Belas Artes de Varsóvia. Mestre em Artes Visuais (UDESC). 

Com foco na litografia, já realizou trabalhos de ilustração para grandes editoras utilizando-se das mais diversas técnicas. Na ilustração científica, destaca-se com o livro “Plantas em Extinção no Estado do Paraná” e Menção Especial no IX Concurso de Ilustração Botânica Margaret Mee, Rio de Janeiro. portfolio


Postado há 3rd September 2012 por Marilza Conceição
Localização: R. Chile, 1678 - Rebouças, Curitiba - PR, 80220-181, Brasil

NE: Fique por dentro: Academia Boliviana de Literatura Infantil e Juvenil

Vocês sabiam que existe a Academia Boliviana de Literatura Infantil e Juvenil? Que esta academia edita e divulga, regularmente, um boletim ("Vuelan") com uma grande variedade de notícias sobre o que há de melhor na LIJ hispânica? E, também, com artigos da melhor qualidade teórica sobre assuntos diversos relacionados à temática?

Vale a pena conferir! Para maiores informações, escrevam para info@ablij.com ou acessem www.ablij.com.

domingo, 2 de setembro de 2012

NE: Academia Pernambucana de Letras lança Prêmios 2012



A Academia Pernambucana de Letras (APL) acaba de divulgar o edital para as premiações do ano de 2012, nas categorias poesia, ensaio, ficção, História do Estado de Pernambuco, livro de escritora nordestina, sonetos e literatura infantil, que abaixo reproduzimos. Participem!





ACADEMIA PERNAMBUCANA DE LETRAS

 

PRÊMIO “ELITA FERREIRA ” –  LITERATURA INFANTIL  2012 - REGULAMENTO



Artigo 1º - Acham-se abertas, na Academia Pernambucana de Letras, na Avenida Rui   Barbosa, 1596, Recife –PE, CEP  52010-500, as inscrições ao prêmio “Elita Ferreira”, conferido por esta Academia.

Artigo 2º  -  O prêmio será a publicação do trabalho inédito, vencedor, pela Editora Bagaço.

Artigo 3º   - As inscrições permanecerão abertas até o próximo dia 30 de outubro, no endereço acima indicado.

Artigo 4º  -  Poderão inscrever-se brasileiros de todos os estados, desde que apresentem:

a)   carta, solicitando inscrição e declarando plena concordância com as normas deste regulamento;
b)   fotocópia da carteira de identidade do concorrente, além de ficha com o seu nome, título do livro e endereço;
c)   3 (três) exemplares do trabalho a concorrer;
d)   xerox do comprovante de pagamento de inscrição.

Artigo 5º - A Academia poderá deixar de conferir o prêmio, no caso da inexistência de concorrentes em condições de merecê-lo.

Artigo 6º -  A Academia não se obriga a devolver os exemplares.

Artigo 7º - Não poderão concorrer os membros efetivos, os sócios – correspondentes da Academia nem os parentes deles até o 2º grau.

Artigo 8º - A entrega do prêmio “Elita Ferreira” – 2012 será feita em sessão pública, durante as comemorações do 112º  aniversário da Academia Pernambucana de Letras, em janeiro de 2013.

Artigo 9º - A fim de constituir fundo de administração do prêmio, o candidato deverá comprovar o pagamento de taxa de inscrição para cada obra concorrente. Sendo candidatos de outros estados, a taxa de inscrição será feita mediante depósito bancário efetuado no Banco Itaú, Agência 1247, Conta-Corrente nº 07321-4, em favor da Academia Pernambucana de Letras, cujos valores são os seguintes:

                       9.1 – para profissionais - R$ 50,00 (cinquenta reais);
                       9.2 – para estudantes     -  R$30,00 (trinta reais)

Recife, 1º de agosto de 2012.
FÁTIMA QUINTAS
Presidente

Avenida Rui Barbosa, 1596 – Recife PE – CEP: 52.010500 CGC: 11.021.243/0001-22

                      Maiores informações pelo fones (81) 3268-2211 e (81) 9644-8181